Gustavo Tubarão postou recentemente, em suas redes, um vídeo emocionante relatando que sofre de transtorno de personalidade borderline e o desabafo causou interesse da mídia sobre o assunto. A saúde mental está em alta e claro, quando uma personalidade passa por algum distúrbio, o tema vem à tona com força total. Na publicação ele afirma que chegou ao limite de inclusive pensar em tirar a própria vida, mas só pensar e se mostra incomodado com o diagnóstico.
Entre no canal do iG Delas no Telegram e fique por dentro de todas as notícias sobre beleza, moda, comportamento, sexo e muito mais!
"O meu humor muda de cinco em cinco minutos. Cheguei em um momento que não aguentava mais essa mudança de humor tão rápida. Às vezes estou em um lugar com uma turma, estou feliz, do nada já bate uma tristeza profunda, passam cinco minutos, volto a estar feliz", relatou o influencer.
Para a psicanalista e especialista em Transtorno Borderline, Taty Ades, pedir ajuda e admitir as dificuldades já é o primeiro passo. “Posso afirmar que não é fácil diagnosticar o Borderline, mas a verdade é que os sintomas podem prejudicar muita a vida de qualquer um. Gustavo descreve, além da frustação, um misto de ansiedade, depressão, angústia e vazio e dá pra sentir isso no vídeo que ele postou. O cenário fica insuportável a ponto de prejudicar a vida pessoal e até profissional do indivíduo e é imprescindível que a pessoa tenha apoio profissional e familiar para iniciar o processo em prol da melhora de qualidade de vida”, explica.
O problema é mais comum do que se imagina e já afetou consideravelmente a vida de muitos famosos como a Princesa Diana e Marilyn Monroe, por exemplo. De acordo com dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), o Transtorno de personalidade Borderline atinge 6% da população mundial e os cuidados se dão por meio de psicoterapia e acompanhamento psiquiátrico, com uso de remédios em alguns casos.
Acompanhe também perfil geral do Portal iG no Telegram !
Para a especialista e autora do livro “Borderline: a Cura é Possível” (Editora Issis) é possível chegar à cura, desde que paciente e profissional de saúde trabalhem em conjunto para tanto. “Acabei de lançar essa obra para divulgar o método que criei que se chama ‘costura’, que consiste em costurar mesmo uma identidade na outra para que a pessoa possa equilibrar-se como um todo e não fique oscilando entre o oito e oitenta, como o próprio influencer disse. Estudei e vivenciei durante anos de pesquisa os quadros e acompanhei o sofrimento dos meus pacientes e, depois, a alegria da cura para esse mal que chega a ceifar vidas, destrói carreiras, famílias e pessoas. É preciso espalhar informação para que se tenha conhecimento e para que as pessoas busquem ajuda”, declara a especialista que também é pós graduada em Neuropsicologia.