Descomplicando a fertilização in vitro em seis passos

Você sabia que desde 1978, quando os cientistas britânicos Robert Edwards e Patrick Steptoe realizaram o primeiro procedimento de fertilização in vitro bem-sucedido do mundo, mais de 7 milhões de bebês já nasceram graças à técnica?

Um dos meios mais utilizados no mundo

De lá para cá, a FIV, como ficou conhecido o método, é um dos meios mais utilizados no mundo quando o homem ou a mulher apresentam problemas de fertilidade — algo que acomete um em cada seis casais, de acordo com a Sociedade Médica de Fertilidade Europeia — ou quando eles decidem ter filhos mais tarde.

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Estimativas

Com isso, estima-se que, em 2023, esse mercado movimentará € 27,5 bilhões (R$ 115,5 bilhões) em todo o planeta, com taxas de crescimento anual de 9%, segundo dados do Allied Market.

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A fertilização in vitro ainda é cercada de tabus

Por isso, a Fiva, plataforma digital que tem como objetivo ampliar o debate sobre a fertilização in vitro, listou os seis passos para te ajudar a desmitificar a técnica.

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A FIV tem como objetivo coletar óvulos diretamente dos ovários de uma mulher e fertilizá-los com sêmen em laboratório

O processo inclui desde a indução à ovulação e fertilização até o desenvolvimento dos embriões, que são cultivados em meio de cultura e dentro de uma incubadora a 37ºC por até 5 dias até serem transferidos ao útero materno. Em geral, o tempo de duração desse processo varia de 15 a 30 dias. Há também mulheres que preferem enviar células dos embriões para biópsia. Assim, os embriões são congelados para posterior transferência.

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Fertilização in vitro não é a mesma coisa que inseminação artificial

A principal diferença entre as duas técnicas é que na inseminação o embrião é formado dentro do corpo da mulher, enquanto que na fertilização o embrião se forma em laboratório.

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Tentar engravidar por fertilização in vitro exige um alto investimento

Aqui no Brasil, o valor de um ciclo de FIV pode variar de R$ 8,5 mil a R$ 30 mil, dependendo da clínica utilizada, do profissional escolhido e da idade da mulher, entre outros fatores. Para quem não dispõe de tantos recursos, o serviço público oferece o procedimento de graça, por meio do SUS, desde 2012. O processo, porém, é burocrático e pode levar a uma espera de, em média, quatro anos.

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Geralmente, o índice de sucesso para um ciclo de FIV gira em torno de 5% a 50%, mas, assim como na gestação espontânea, esse número está diretamente relacionado à idade da mulher, podendo, em alguns casos, superar 60%

A boa notícia é que o Brasil se destaca pelo alto percentual de sucesso alcançado nos procedimentos de fertilização in vitro. De acordo com o relatório do Sistema Nacional de Produção de Embriões (SisEmbrio), a média entre o total de óvulos fecundados comparada ao de óvulos inseminados ficou acima de 75% em 2020. Segundo avaliação da Anvisa, esse percentual é elevado e compatível com valores sugeridos pela literatura internacional, que devem ficar acima de 65%.

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O Conselho Federal de Medicina recomenda fazer a fertilização antes dos 50 anos, pois, com a idade, os riscos de complicações na gravidez aumentam

Mas, assim como na forma natural, quanto mais nova a paciente, maiores serão as chances de o tratamento ser bem-sucedido.

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A FIV pode ser realizada não apenas por casais com problemas de fertilidade

A lei também permite o uso do método por casais homoafetivos e mulheres que preferem ter uma produção independente.

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