Até onde a sua dor pélvica é normal?

O ginecologista César Patez, explica as dores podem apontar para problemas de saúde mais sérios

As dores na região da pélvis são algo comum para as mulheres

Entretanto, você sabe quando essas dores deixam de ser "normais"? O ginecologista César Patez explica a quais sinais você deve se antenar.

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Qual o momento de procurar um médico?

"Quando a dor pélvica vem acompanhada de náuseas, vômitos e presença de algum sangramento vaginal e outros sintomas, e a recorrência esteja frequente, deve-se procurar um ginecologista para investigar".

Existem maneiras preventivas?

"Entre as maneiras preventivas exercícios físicos com alongamento, massagem na parte de baixo da barriga, banho quente pode aliviar, uso de certas vitaminas como a B1, D3 , uso de magnésio, controle do stress".

Quais as principais causas das dores pélvicas?

"Existem muitas causas, entre elas dores da ovulação, da menstruação, constipação intestinal, infecção urinária, porém existem algumas doenças que podem causar uma dor parecida só que de forma crônica, sendo as mais frequentes a Adenomiose, endometriose, síndrome de congestão pélvica (varizes pélvicas), miomas, aderências pélvicas".

Existe uma idade específica para que essas dores comecem?

"Sim, geralmente as dores começam a partir da primeira menstruação, intensificada com o decorrer do tempo caso essa paciente tenha tendência a desenvolver endometriose, miomas uterinos, adenomiose ou outras patologias, porém quando essa dor atinge mulheres no climatério é importante investigar outras causas como câncer de colo uterino e câncer de ovário. Por isso é sempre importante realizar os exames de rotina como os de sangue, ultrassonografia, endovaginal e outros caso haja necessidade".

Em quais casos será preciso de intervenção cirúrgica?

"A intervenção cirúrgica se faz necessário em casos em endometriose quando existe um comprometimento importante dos órgãos pélvicos, aderências que geram infertilidade, miomas que comprometem a anatomia uterina e causam dor e sangramento, tumores de colo uterino e ovário, cistos ovarianos complexos, sabendo que hoje temos tecnologia suficiente para tratar essas doenças de forma minimamente invasiva com laparoscopia ou Robótica, favorecendo muito a recuperação do paciente, como menor tempo de internação hospitalar, menor dor e uso de medicamentos, menor chance infecção, além de preservar a estética da parede pélvica".

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