A pandemia não acabou e ainda existem diversas doenças que podem ser transmitidas pelo contato íntimo
Beijar é algo muito bom, mas todo o cuidado é pouco. Embora a situação da COVID-19 esteja mais controlada, isso não significa que o novo coronavirus foi erradicado. Além disso, existem outras doenças que também precisam ser levadas a sério, que podem ser transmitidas por meio do beijo, como a mononucleose e a varíola do macaco. A infectologista Ana Helena A. Figueiredo, parceira da Docway, esclarece algumas dúvidas sobre doenças passadas pelo beijo.
“As doenças mais comuns são as que acometem a própria boca, doenças respiratórias e virais, como a mononucleose, também conhecida como doença do beijo”.
A varíola do macaco também é uma doença que pode ser passada pelo beijo. A infetologista explica que “o contato íntimo é responsável pela transmissão da varíola, se uma pessoa estiver infectada com a varíola no rosto e houver um contato íntimo, a doença pode ser passada”.
“A varíola do macaco começa com sintomas inespecíficos, como febre, mal-estar, uma apatia, que lembra um quadro de doença de vírus e depois de alguns dias começam a aparecer as lesões, como bolhas”.
“Sim! Quanto mais pessoas nós estabelecemos um conato intimo, maior é a chance de você ser contaminado ou propagar uma doença. Se você beija 40 pessoas em uma festa e está contaminado, são mais 40 pessoas doentes”.
“Depende muito do vírus e da bactéria, mas geralmente é preciso esperar depois da resolução da febre, mas doenças como a varíola do macaco levam em média de 3 a 4 semanas para parar de transmitir o vírus”.
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