Conheça grandes pensadoras negras no Brasil e no mundo

No mês da Consciência Negra, conheça algumas das pensadoras históricas e atuais sobre negritude no Brasil e no mundo

Conceição Evaristo

Grande nome da literatura brasileira, Conceição Evaristo já recebeu vários prêmios internacionais. Nas suas obras tem destaque o cotidiano da mulher negra brasileira.

Divulgação

Angela Davis

Autora do clássico "Mulher, Raça e Classe", Davis é uma intelectual reconhecida no mundo todo. Além de ser um nome importante do feminismo negro, suas obras falam de abolicionismo penal, arte e política internacional.

Renata Prado

Audre Lorde

Militante pelos os direitos civis nos EUA, Lorde também foi uma das pioneiras do feminismo negro. Em suas obras ela trabalha a interseccionalidade, afirmando que não existe hierarquia de opressão e levar em conta não apenas raça, mas orientação sexual e classe.

Reprodução/Instagram

bell hooks

Autora de "O feminismo é para todo mundo", hooks é professora, teórica e a ativista dos estudos feministas e de negritude norte-americana. O nome "bell hooks" foi inspirado na sua bisavó materna, Bell Blair Hooks. A letra minúscula é um posicionamento pessoal da autora que busca dar enfoque ao conteúdo da sua escrita e não à sua pessoa.

Reprodução/Instagram

Chimamanda Ngozi Adichie

Chimamanda Ngozi Adichie é uma feminista e escritora nigeriana. Ficou conhecida mundialmente quando a cantora Beyoncé colocou um trecho de sua palestra "Todos deveríamos ser feministas" na música "Flawless". Autora de livros de grande sucesso como Americanah e Hibisco Roxo.

Reprodução/Instagram

Carolina Maria de Jesus

Carolina Maria de Jesus foi uma das principais escritoras negras no Brasil, com livros traduzidos em 16 idiomas A sua principal e mais conhecida obra é o livro “Quarto de Despejo: Diário de uma Favelada”, publicado em 1960, e até hoje de grande sucesso em vendas.

Reprodução/Instagram

Lélia Gonzalez

Pensadora negra histórica no Brasil. Lélia foi uma das primeiras a denunciar o racismo e as desigualdades de gênero no Brasil- além de pensar a relações internacionais da América Latina. Sua principal obra é a coletânea de ensaios "Por um feminismo afro-latino americano".

Acervo pessoal

Sueli Carneiro

Aparecida Sueli Carneiro é uma filósofa, escritora e ativista do movimento negro. Sueli Carneiro é fundadora e atual diretora do Geledés — Instituto da Mulher Negra e considerada uma das principais autoras do feminismo negro no Brasil.

Twitter/Reprodução

Beatriz de Nascimento

Maria Beatriz Nascimento foi uma historiadora, professora, ativista pelos direitos da população negra e uma das primeiras a investigar a realidade dos quilombos no Brasil. Sua história é contada no documentário "Ôrí", de Raquel Gerber.

Arquivo Nacional

Kimberlé Crenshaw

Intelectual norte-americana, Crenshaw é responsável por criar o termo "interseccionalidade". O conceito aborda como as mulheres negras sofrem com diversos tipos de desigualdades: raça, gênero, classe social, entre outros.

Reprodução/Instagram

Winnie Bueno

Winnie é uma importante intelectual jovem, influencer e ativista responsável por traduzir o pensamento de Patrícia Hill Collins no Brasil. Criadora do projeto Winnieteca, de doação de livros para pessoas negras, e autora de "Imagens de Controle: um conceito do pensamento de Patricia Hill Collins".

Reprodução/Instagram