Grupos se unem na internet contra estupro coletivo de garota carioca

Internautas revoltados com divulgação do vídeo em que garota carioca era violentada usaram as redes sociais para protestar

Revoltados com o caso de estupro coletivo sofrido por uma jovem carioca de 16 anos, violentada por mais de 30 homens no Rio de Janeiro e cuja agressão foi divulgada pelos próprios criminosos, usuários de redes sociais, grupos independentes e coletivos feministas usaram a internet nesta quinta-feira (26) para se solidarizar com a garota e pedir resposta urgente às autoridades policiais.

Um dos posts, feito pela página Feminismo Empoderador, compilou diversos comentários nos quais os usuários transferiam a culpa do crime para a própria vítima. "Se ela tivesse ido a igreja isso não tinha acontecido (sic)", dizia um dos textos. "Se fosse com algum familiar ou com eles mesmo queria ver se teriam a coragem de chamar a atrocidade que fizeram com essa garota de vitimismo", rebateu uma usuária.

Já o coletivo ACAPA, que cria capas fictícias de revistas ou jornais usando temas do cotidiano, "manchetou" o número de homens que estupraram a menina. "Esta é A Capa das 20h03 de 26 de maio de 2016, feriado de Corpus Christi, um dia em que o corpo de uma mulher foi devassado de forma covarde", disse o grupo no post de apresentação.

Também nesta quinta-feira, diversos usuários do Facebook trocaram suas fotos de perfil por uma imagem onde se lia "eu luto pelo fim da cultura do estupro" (veja como salvar a imagem neste link ).

A frase, inclusive, chegou a ficar em segundo lugar às 23h43 nos Trending Topics do Twitter no Brasil, lista que mostra as hashtags mais comentadas do momento.

Veja as imagens:

Foto: Reprodução
Site onde usuários trocam foto de perfil do Facebook contra estupro





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