A queda capilar é um fantasma que assombra muitas pessoas. Longe de motivos em que o problema é até esperado, como puerpério, desordens nutricionais que geram anemias, estresse, entre outros, constatar a perda de cabelos pode gerar transtornos emocionais e tendências a fazer escolhas que agravem ainda mais o quadro.
Por isso, consultamos um profissional no assunto para listar 10 coisas que podem diminuir a queda capilar. O Dr. Ademir C. Leite Júnior, que é médico e tricologista, adianta que “há muitos diagnósticos de queda capilar que são mais prontamente reversíveis quando o paciente tem um envolvimento no tratamento que o faz alterar hábitos que são nocivos para a saúde em geral”.
1. Reduzir o estresse
Boa parte dos pacientes que reclamam de queda capilar apresenta ou apresentou algum tipo de estresse que pode ter sido o causador do problema.
2. Ficar atento ao couro cabeludo
Caspa ou descamação, feridas, dor e coceira no couro cabeludo fazem parte dos sinais mais recorrentes entre os pacientes com queda de cabelo. Há casos em que a pessoa ainda apresenta esses sinais no momento do atendimento.
3. Manter a limpeza e a higienização do couro cabeludo
O receio de ver os fios caindo durante o banho é estranhamente uma causa para que algumas pessoas evitem lavar os cabelos. Isso é um paradoxo, uma vez que a higienização correta e rotineira colabora para a saúde capilar. Havendo um indicativo de perda acentuada de fios que seja percebida na lavagem, é preciso ir ao consultório para somar informações no diagnóstico.
Lavar os cabelos não potencializa a queda. Na verdade, quando os indivíduos deixam de lavar para evitar a percepção de queda que o banho causa, acabam deixando o couro cabeludo sujo por mais tempo. Esta sujeira, por si só, poderá agravar ainda mais a queda de cabelos.
4. Fazer exercícios físicos
Exercícios liberam endorfinas que diminuem o estresse e, consequentemente, a queda de cabelos.
5. Diminuir o consumo de álcool
A ingestão de álcool provoca aumento da produção de radicais livres no nosso corpo , que promovem inflamação em alguns tecidos, incluindo a pele do couro cabeludo. Toda inflamação poderá promover aumento da queda de cabelos. Além disso, o álcool por si só desgasta o organismo, já que exige de nosso corpo um esforço maior para metabolização do etanol. O desgaste do metabolismo é um dos fatores que podem levar à queda capilar.
6. Evitar o fumo
É provado cientificamente que o fumo, por produzir radicais livres em nosso corpo, facilita a queda capilar.
7. Evite a automedicação
A automedicação é um hábito comum, porém perigoso, pois pode acarretar danos importantes para a saúde de quem a pratica. Mais do que os riscos que ela acompanha, se alguma complicação ocorre em virtude da automedicação, o paciente acaba sem o suporte de um médico que seria o responsável por prescrever este ou aquele medicamento.
8. Não perder tempo e procurar um médico
Boa parte dos pacientes com queda capilar já tiveram experiências com fórmulas milagrosas ou com produtos que prometem tratar a queda capilar e são vendidos aos montes em farmácias, supermercados e na internet. Quando se dão conta, percebem que perderam tempo e cabelos com soluções que não ajudaram em nada. Com a ajuda de um médico, além do diagnóstico bem-feito, o indivíduo sairá com uma prescrição efetiva para a solução do problema.
9. Corrigir problemas hormonais
Muitas quedas de cabelo estão relacionadas a problemas hormonais. O diagnóstico destes problemas e a correção, muitas vezes, são suficientes para interromper a queda capilar.
10. Inicie o tratamento para evitar a ansiedade
Cabelos não se recuperam da noite para o dia. Ficar olhando no espelho desesperadamente à procura de fios novos não ajuda em nada. Para piorar, a ansiedade agirá como o estresse, aumentando a queda capilar.
Ademir C. Leite Jr.
Médico e tricologista. É certificado como Tricologista pela Internacional Association of Trichologists (IAT). Membro e diretor da IAT. É Diretor Científico do CAECI Educacional, Consultor de Desenvolvimento de Cosméticos e Suplementos Nutricionais, além de ser Mestre em Psicologia Clínica pela PUC-SP .