6 dicas para criar e valorizar salas de TV
Redação EdiCase
6 dicas para criar e valorizar salas de TV

Ao longo dos anos, a TV conquistou mais e mais destaque, se tornando um dos principais meios de comunicação, informação e entretenimento do mundo moderno. Seja para conferir a programação oferecida pelos canais de televisão ou as tantas opções disponíveis nas plataformas de streamings , o aparelho segue presente nas salas de estar e também nos dormitórios.

Mas como aliar conforto e bem-estar durante essas ocasiões? Os profissionais do escritórios PB Arquitetura, Cristiane Schiavoni Arquitetura, Dantas & Passos Arquitetura e Patrícia Penna Arquitetura & Design de Interiores, relacionam as principais dicas que implementam em seus projetos. Confira!

1. Elabore um ambiente relaxante 

Em muitos projetos, quando um dos objetivos é a boa divisão dos cômodos da sua casa, a criação de uma sala de TV se torna essencial para separar um espaço específico de contemplação e relaxamento cercado pelos equipamentos certos.

“A sala sem TV é mais dedicada à convivência e reunião de pessoas e, por isso, ressalta um décor mais leve composto por sofás, bancos e poltronas. Já o foco da sala de TV é sempre a tela: por isso, nosso processo consiste em elaborar um ambiente concebido com a ideia de relaxamento – desde a disposição do layout até a definição do mobiliário empregado”, explica Priscila Tressino.

2. Avalie as dimensões da sala de TV

Segundo os profissionais, o primeiro passo para idealizar a sala de TV consiste em avaliar as dimensões do cômodo, considerando aspectos como a distância entre o sofá e a televisão, distribuição dos pontos de elétrica, uso de equipamentos de acústica e iluminação especial.

Para protagonizar o projeto, o tamanho do equipamento precisa ser compatível com a área do ambiente – tanto por questões de harmonia entre os itens , como pela comodidade visual. “Não adianta adquirir um aparelho enorme se o espaço é pequeno. É necessário ser compatível e respeitar uma certa distância dos demais objetos”, relaciona Bernardo Tressino. 

3. Calcule o tamanho da televisão 

De acordo com os arquitetos, parâmetros simples direcionam a arquitetura de interiores. No caso da altura, é recomendado que o eixo da TV fique sempre na linha dos olhos – considerando a estatura de uma pessoa na posição sentada, as referências ficam entre 1,20 m e 1,30 m do piso. No quesito distância mínima e máxima, Priscila e Bernardo pontuam as dimensões mínimas de 1,5 m e a maior de 2,5 m. Mas como elaborar esse cálculo?

Considerando que as telas são indicadas em polegadas, é necessário realizar a conversão em centímetros, em que 1 polegada equivale a 2,54 cm. Acompanhe o exemplo para uma TV de 50″:

(50*1,5) * 2,54 = 190,5cm ou 1,90m – em distância mínima.

(50*2,5) * 2,54 = 317,5 ou 3,17m – em distância máxima.

4. Escolha móveis confortáveis e acolhedores

Além da televisão, outro direcionamento fundamental envolve a seleção de itens complementares para assegurar o clima confortável. Esta lista inclui um sofá macio e profundo, que pode até ser mais amplo para esticar as pernas.

“Quanto mais acolhedor melhor. Em salas pequenas, os modelos retráteis respondem bem para quem dispõe de uma sala pequena. A versão com chaise responde super bem para propostas mais amplas, que podem ser complementadas por pufes, usados tanto para se sentar, como apoio para o balde de pipoca”, orienta a arquiteta Paula Passos, do Dantas & Passos Arquitetura.

Como uma peça-chave da sala de TV, é indicado que o sofá seja gostoso ao toque, com encosto mais alto e com um estofado que ‘abrace’ o usuário. “O sofá firme não é indicado para essa finalidade, mas sim para ambientes concebidos para o estar”, indica a arquiteta Danielle.

Cores indicadas para os tecidos

No que tange às cores dos tecidos, a indicação é adotar tons sobre tons sóbrios, que são sempre mais fáceis de combinar. Para complementar, um tapete com toque agradável ao pisar, uma iluminação adequada e a inclusão de cortinas e persianas blackout para o controle da luz natural são muito bem-vindos na concepção do home theater com ares de cinema.

5. Escolha o suporte certo 

Em geral, os racks são mais usados por pessoas que possuem muitos aparelhos conectados com a televisão. Mas também os suportes diretos na parede são muito vistos em estruturas de alvenaria e drywall – os painéis são sempre soluções eficazes para esconder melhor a fiação sem precisar quebrar a parede. Oportuno para apartamentos pequenos e ambientes integrados, os suportes giratórios otimizam o espaço, permitindo que uma televisão possa servir dois tipos de ambientes.

6. Televisores nos quartos

Queridinha não só das salas, podemos ver a televisão com frequência nos projetos dos dormitórios. A relação de tamanho de tela e distância da cama pode ser a mesma aplicada à sala de TV, mas para que o morador possa assistir deitado, deve-se elevar para 1,40 m e 1,50 m de altura.

Geralmente, é utilizado suporte para televisão, mas para definir o modelo apropriado é preciso analisar a funcionalidade. “O suporte pode ser fixo de parede, articulado, de teto e até automatizado, a depender da especificidade do projeto. Em casos em que não há uma parede livre para pendurar a TV, ela pode ser instalada de maneira oculta, com flip embutido no forro, ou ainda, dentro da própria porta do guarda-roupa, no projeto de marcenaria”, detalha Priscila Tressino.

Por Emilie Guimarães

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