5 dicas para utilizar banquetas altas em diversos ambientes
Redação EdiCase
5 dicas para utilizar banquetas altas em diversos ambientes

Perfeitas para o balcão da cozinha ou da varanda gourmet, as banquetas altas trazem praticidade, beleza e muita personalidade ao ambiente. Mas não basta se encantar apenas pela estética, pois há muitos cuidados para acertar na compra.

Por isso, o arquiteto Bruno Moraes, à frente do escritório que leva seu nome, revela algumas dicas que podem ajudar a selecionar o modelo ideal, considerando design, tamanho, quantidade e material. “Embora seja um móvel certeiro quando falamos em cozinhas americanas , também pode ser adotado em varandas gourmets e outros espaços relacionados ao receber em casa”, comenta.

Como escolher o material certo para a banqueta?

Quando se trata do material mais comum, certamente a madeira , especialmente nos momentos em que se deseja aconchego, está no topo da lista. Mas os modelos feitos de metal, com diferentes cores, também estão em alta.

Em se tratando da quantidade ideal, tudo vai depender da largura do tampo, da bancada. É preciso tomar cuidado para não criar um ambiente desconfortável, seja pela falta de espaço entre os móveis, seja pela ergonomia em relação ao balcão em si.

Opção prática para receber os amigos

É preciso planejar cuidadosamente as características da banqueta. Segundo Bruno, deve-se levar em consideração todas as variáveis envolvidas: local, estilo do ambiente, espaço disponível e, é claro, a preferência do cliente.

“Não se trata de um móvel perfeito para um local de maior permanência, a não ser que seja uma opção de assento macio, muitas vezes até com braços”, afirma o arquiteto. “Considero uma alternativa para refeições rápidas, para receber os amigos de uma maneira casual, despojada”, completa o arquiteto.

Uma dica para quem busca algo funcional para ambientes reduzidos ou integrados é a banqueta giratória. Com ela, é possível sair do balcão sem se afastar e virá-la para todos os espaços conectados. Já para os moradores que priorizam a comodidade, uma solução interessante é a alternativa com regulagem de altura, que garante o ajuste perfeito em relação ao tampo. A boa notícia é que não faltam produtos que combinam todas essas características em um design atemporal.

Medidas certas

Quando falamos em medidas de conforto , para acompanhar as bancadas altas (com aproximadamente 1,15 m de altura), vale recorrer às banquetas que ficam de 83 a 85 cm do piso, garantindo uma postura confortável. Para se ter um comparativo, uma bancada com cerca de 1 m de altura, convém eleger banquetas médias.

Para manter a coluna ereta e uma boa ergonomia, deixe-o móvel entre 70 e 75cm de distância do chão. “À título de comparação, uma cadeira geralmente está a 45 cm do piso, portanto, não proporcionaria a mesma ergonomia na execução de um balcão alto”, comenta Bruno. 

Acerte na composição

Não é regra, mas fica difícil imaginar uma banqueta sozinha, de acordo com o arquiteto Bruno Moraes. “Em geral, está acompanhada de uma bancada, de um tampo. Se for para deixar sozinha, é mais recomendável que seja uma cadeira ou uma poltrona”, compara. “Outra situação recorrente é ter mais de um móvel, lado a lado, a não ser que o espaço seja pequeno demais e só caiba uma unidade”, acrescenta o profissional.

Em relação a misturar diferentes modelos de banquetas altas em uma mesma bancada, o céu é o limite, não há regras. No entanto, se a ideia é ter uma decoração com um visual mais leve, repetir os modelos facilitará esse resultado. “Costumo usar duas, três ou até mais peças idênticas em busca de unidade visual e um conjunto mais harmônico”, afirma o arquiteto.

Escolhas certeiras para áreas externas

Para os espaços ao ar livre, tudo começa pela escolha de materiais resistentes às mudanças climáticas. Tanto o alumínio como alguns tipos de madeira, caso do cumaru, aguentam a ação do tempo, com a diferença de que a madeira pede manutenção de tempos em tempos.

Se o ambiente está conectado à piscina, o assento e encosto das banquetas altas devem ser feitos de um material impermeável e que, de preferência, seque rapidamente. “Entre os bons exemplos de materiais temos a corda náutico, os tecidos Acquablock e com proteção contra água e raios-UV”, exemplifica Bruno Moraes.

Por Glaucia Ferreira

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