Feriado é sinônimo de descanso, ainda mais quando é prolongado, com muitos dias para curtir uma viagem, passear, dormir ou aproveitar a própria companhia. Entretanto, para quem tem crianças em casa isso pode significar desajustes na rotina, tempo ocioso e cobrança excessiva para que pais ou responsáveis proporcionem entretenimento e supram os horários dos pequenos com atividades.
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Ter horários bem definidos e uma programação estabelecida é muito importante para o desenvolvimento infantil, principalmente entre zero e sete anos, hábitos familiares e propiciar um dia a dia mais leve, não só para os pequenos. “O objetivo da rotina é justamente facilitar a vida, deixar ele mais fluida e agradável”, esclarece Aline De Rosa, especialista em desenvolvimento infantil integrativo.
Mais do que cumprir inúmeras tarefas e possuir horários rígidos, é importante que os adultos conheçam o poder da rotina ideal e adaptem para aquela que atende às necessidades da casa, família e criança, também em um ritmo adequado. “É a partir desse aprendizado que vamos entender qual é a melhor maneira de colocar tudo em prática dentro de um ambiente que funcione para meninos e meninas”, completa. “Não é sobre inventar uma rotina, é adaptar a casa ao que a criança precisa, observando os sinais que ela dá através do seu comportamento”, orienta a especialista.
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Com muitos feriados previstos, dias sem escola e atividades extracurriculares, uma orientação prática é tentar manter a criança ativa envolvendo-a nas tarefas de casa, além de observar quais são os limites para flexibilizar os horários do sono sem prejudicar seu bem-estar. “Dessa forma você a enche de amor fazendo com que ela se sinta útil, aceita e importante”, elucida Aline.
“Com uma rotina bem estruturada é possível abrir exceções saudáveis para pais, responsáveis e seus filhos”, argumenta a especialista. Usar os dias dos pequenos em casa pode ser uma oportunidade de inseri-los nas tarefas e começar uma rotina. Confira 3 passos de Aline De Rosa para tornar essa realidade possível:
Passo 1 : “Identifique quais momentos da rotina você tem maior disponibilidade para envolver a criança, como colocar e tirar a mesa para as refeições, arrumar a cama ou dobrar o pijama”, salienta.
Passo 2 : “Perceba quais atividades a criança será capaz de fazer sozinha, por exemplo: colocar roupa para lavar, guardar os brinquedos, tirar pó com um paninho. Mas atenção, não exija perfeição”, reforça a especialista.
Passo 3 : Ensine como fazer, tendo paciência e demonstrando que acredita que a criança é capaz. O envolvimento começa com o adulto, então faça junto com ela porque você é o seu modelo”, finaliza.