A mulher passa por uma série de mudanças físicas e psicológicas durante a gestação e, em alguns casos, essas transformações podem ser para sempre. Recentemente, um estudo elaborado pela Universidade de Iowa, nos Estados Unidos, descobriu que os pés da mulher podem aumentar e não voltar ao tamanho normal após a gestação.

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Por ficarem sobrecarregados, os pés das mulheres podem aumentar  significativamente de tamanho durante a gravidez
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Por ficarem sobrecarregados, os pés das mulheres podem aumentar significativamente de tamanho durante a gravidez

Segundo os responsável pela pesquisa, o fato de as mulheres carregarem peso extra durante a gestação contribui para os pés sejam sobrecarregados e isso faz com que eles aumentem de tamanho para sempre.

A mudança também pode ser consequência de alguns hormônios produzidos durante o período que aumentam a folga entre ligamentos e articulações, o que deixa a estrutura do pé mais maleável. 

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A pesquisa também aponta que a primeira gravidez da mulher é a mais responsável por essas alterações. Ou seja, mesmo que ela engravide outras vezes, as mudanças na estrutura do pé não serão tão significativas quanto na primeira gestação.  

Detalhes do estudo 

O estudo, que foi publicado na Revista Científica de Medicina Física e Reabilitação, analisou a circunferência do pé de cerca de 50 gestante durante o primeiro trimestre de gestação e cinco meses após o parto. Os resultados da pesquisa apontaram que mais da metade das mulheres teve uma grande mudança nas medidas e o comprimento do pé aumentado. 

Os pesquisadores afirmam que estão planejando fazer novos estudos para descobrir se essas mudanças durante a gestação podem acarretar outros problemas de saúde, como a artrite. Além disso, eles pretendem observar se mudar o modelo de calçado durante o período pode previnir o achatamento do pé. 

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"Sabemos que as mulheres, especialmente as que tiveram filhos, são mais afetadas por problemas osteomusculares. Pode ser que essas mudanças nos pés ocorridas durante a gravidez ajudem a explicar por que as mulheres têm mais risco que os homens de ter dor e artrite nos pés, joelhos, quadris e coluna", comenta Neil Segal, professor de ortopedia e principal responsável pelo estudo.

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