Fotos de bebês prematuros da Europa abraçados a polvos está fazendo grande sucesso entre os internautas. Além de muito fofo, o brinquedo funciona como uma ajuda especial para os recém-nascidos sentirem-se mais confortáveis e seguros na maternidade. Veja esta fofura:
Leia mais: Hospital americano transforma bebês prematuros em super-heróis
Leia mais: 15 mitos e verdades sobre bebês prematuros
Como funciona?
Para o bebê, os tentáculos do animal se parecem com um cordão umbilical. Por isso, ao abracá-los, os recém-nascidos se lembram do conforto e do aconchego do útero materno. Com essa lembrança especial proporcionada pelos polvos
, eles sentem-se mais calmos e seguros para continuar na maternidade até se recuperarem completamente.
Kat Smith, mãe de gêmeos, aprovou o brinquedo para a saúde dos filhos. "Quando os bebês estão dormindo, eles se agarram aos tentáculos com força", disse Kat ao site "The Huffington Post". "Normalmente eles estariam no útero e iriam brincar com o cordão umbilical. Assim, o brinquedo faz com que eles sintam-se firmes e seguros", contou.
Você viu?
Se você gostou da ideia e quer fazer em casa, é possível, mas existem algumas recomendações para que o brinquedo seja realmente seguro e eficaz aos bebês prematuros: ele deve ser feito de material 100% de algodão e os tentáculos não podem passar de 22 centímetros. Como são feitos de tecidos ou linha, podem ser lavado na máquina.
Leia mais: 14 atividades para estimular a coordenação motora das crianças
O projeto
A inciativa de fazer esses brinquedos começou na Dinamarca, há cerca de quatro anos, quando um grupo de voluntários decidiu costurar o animalzinho de crochê para doar aos bebês prematuros que ficam em unidades de tratamento intensivo. Dessa forma, eles criaram o "Projeto Octo" para continuar com a ação. Hoje, o projeto faz doações para mais de 16 hospital em vários locais da Dinamarca e recebeu pedidos para levar o projeto para mais de 15 países ao redor do mundo.
A primeira unidade que testou os polvos para confortar os recém-nascidos prematuros foi o Hospital Universitário Aarhus, na Dinamarca. Lá, a equipe médica percebeu uma melhora nos sistemas respiratórios e cardíaco dos pequenos. Além disso, também foi identificado um aumento dos níveis de oxigênio no sangue.