Sarah Hansen, americana de 18 anos, tem uma doença degenerativa que dificulta que ela ande e ainda traz problemas para seu equilíbrio, mas, mesmo assim, recentemente ela realizou o sonho de dançar como a Fada Açucarada no espetáculo de balé “O Quebra-nozes”, o que parecia impossível três anos antes.

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Com anos de balé e terapias, Sarah melhorou seu equilíbrio e conseguiu realizar seu sonho
Reprodução/Today
Com anos de balé e terapias, Sarah melhorou seu equilíbrio e conseguiu realizar seu sonho

Ao jornal americano “Today”, Sarah disse que amou dançar balé no espetáculo: “Estava um pouco nervosa no início da dança, mas acredito que quando eu danço no palco – ou até mesmo no meu quarto – é o mais próximo de voar que eu chego”.

A professora de Sarah, Bonnie Schlachte, também em entrevista ao veículo, confessou que se impressiona com o quão longe a menina já chegou em sete anos: “Sou incrivelmente orgulhosa dela”

Balé acessível

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Reprodução/Today

Sarah sorri em uma das aulas de balé

Bonnie, de 47 anos, é professora de uma aula de “Balé para Todas as Crianças”, fundada por ela em 2008, para ser acessível para crianças com deficiências físicas e de desenvolvimento. Para ela, esta aula une suas paixões, treinar bailarinas e trabalhar com pessoas com deficiências.

Os pais de Sarah descobriram a escola, que fica em Los Angeles, nos EUA, quando Sarah tinha 11 anos. Ela sempre adorou a dança , então logo foi matriculada. Não demorou para a professora notar o amor dela pela dança. “Brilha através dela”, diz Bonnie.

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Sonho e dificuldades

A mãe de Sarah conta que ainda no jardim de infância a filha disse sonhar em dançar como a Fada Açucarada. Mas esse sonho parecia inatingível. Sarah tinha dificuldades para andar e sempre apoiava em sua mãe, e nas aulas, ela não conseguia ficar em pé sem segurar em uma cadeira ou na barra.

Sarah tem uma doença neurodegenerativa que afeta os nervos sensoriais e motores, e por isso tem essas dificuldades.

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Mesmo assim ela persistiu e foi sempre às aulas. Em 2012, ela conseguiu dar os primeiros passos sem ajuda. “Ela chorava. Eu chorava. A mãe dela que estava na sala e também chorava”, conta a professora sobre o momento emocionante.

Até que, recentemente, ela foi capaz de dançar. Além da dança por muitos anos, ela fazia fisioterapia e terapia ocupacional, que mudou completamente a maneira dela se mover.

“O balé é muito motivador para ela”, diz Bonnie. Hoje, Sarah frequenta a faculdade e espera que o seu exemplo sirva para outras meninas com deficiência.

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