A obesidade é um distúrbio que contribui para o surgimento de várias doenças, especialmente problemas cardiovasculares. Para Kelly Andrade, que é de Brasília, tais riscos pesaram quando ela tomou a decisão que era hora de tentar emagrecer.

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Kelly Andrade, de 36 anos, refletiu sobre mais sobre a obesidade quando a mãe dela morreu aos 45 anos
Arquivo pessoal
Kelly Andrade, de 36 anos, refletiu sobre mais sobre a obesidade quando a mãe dela morreu aos 45 anos


Em entrevista ao Delas , a bancária de 36 anos destaca que uma perda na família a fez querer emagrecer e conquistar melhores hábitos de vida. "Minha mãe morreu aos 45 anos por conta de um problema cardíaco. Sabia que, se continuasse daquele jeito, não chegaria nem na idade dela", conta a brasiliense, que chegou a pesar 127 kg.

Ela diz que nunca foi uma criança "super magra", mas que também jamais havia chegado ao nível de obesidade até a fase adulta. O ganho de peso maior ocorreu após o casamento, momento em que Kelly afirma ter engordado 50 kg. "Acabei relaxando e passei a não me cuidar", confessa.

Outros fatores, entretanto, também contribuíram para ela ficar acima do peso. "Alimentação desregrada e falta de exercícios físicos. Além disso, sempre gostei de cozinhar e comer bem", pontua Kelly.

Ao alcançar a obesidade grau três, caracterizada pelo Índice de Massa Corporal (IMC) acima de 40, a bancária resolveu pensar sobre o distúrbio. "Comecei a refletir os problemas que causaram a morte da minha mãe e sabia que poderia acontecer comigo também caso eu não me cuidasse, tendo em vista que problemas cardíacos são comuns em pessoas obesas", afirma.

Além disso, o peso elevado prejudicava a execução de atividades cotidianas e interferia até no trabalho de Kelly. "Como sou gerente bancária, trabalho de social e praticamente o dia todo sentada. Cheguei ao ponto de não conseguir cruzar as pernas e meus pés inchavam muito com os saltos, por exemplo. Isso me incomodava muito, mesmo", fala.

Métodos para emagrecer

A bancária tentou fazer dietas, mas não viu os resultados. Depois, cogitou realizar uma cirurgia bariátrica
Arquivo pessoal
A bancária tentou fazer dietas, mas não viu os resultados. Depois, cogitou realizar uma cirurgia bariátrica


A primeira alternativa que ela escolheu para começar a jornada rumo ao emagrecimento foi tentar fazer dietas, mas não teve sucesso. Após isso, cogitou investir em cirurgia bariátrica para perder peso e medidas. "Eu já tinha passado pelas consultas médicas e não conseguia ver outra opção para emagrecer, mas eu estava com muito medo", relembra a mulher.

Kelly, então, desistiu de fazer o procedimento cirúrgico e, em agosto de 2016, optou pelo  5S Estilo de Vida Saudável para atingir o peso ideal. "Foi indicação de uma cliente do banco logo após eu cogitar fazer a cirurgia bariátrica. Como é um procedimento muito radical, essa cliente sugeriu que eu tentasse emagrecer através do método ao invés de ir para a mesa de cirurgia", declara ela.

"Marquei a consulta numa clínica licenciada do método e fui, como se tivesse me dado uma última chance. Lá, conversei com a Carol Candia, responsável pela clínica, e ela me deu esperanças, disse que eu conseguiria e me incentivou muito para iniciar o processo", comemora a mulher.

"Contei com o acompanhamento diário de nutricoaches e coaches por meio de aplicativo próprio, orientação e reeducação alimentar, suplementação com nutracêuticos naturais, além de visitar semanalmente a clínica para realizar procedimentos estéticos e atividades aeróbicas", explica Kelly.

As consequências positivas não demoraram a aparecer. Em 12 meses, ela eliminou 56 kg. "Minha vida mudou. O método é multidisciplinar, então tive muito apoio de diversos profissionais para atingir meu resultado", reforça.

O processo para perder peso , destaca Kelly, não é fácil, porém compensa pelos objetivos alcançados. "Quando se tem o apoio de uma equipe multidisciplinar e muito foco, persistência e determinação, acaba não sendo tão sofrido. Enxerguei o processo como a solução de vários problemas em minha vida e a felicidade de perder cada quilo acabava com qualquer tipo de sofrimento", garante a mulher.

Influência positiva

Depois de passar pelo processo de emagrecimento, Kelly contagiou positivamente muitas pessoas à sua volta
Arquivo pessoal
Depois de passar pelo processo de emagrecimento, Kelly contagiou positivamente muitas pessoas à sua volta


A mudança de hábitos, além de elevar a autoestima, contribuiu para Kelly contagiar as pessoas ao seu redor. "Sou outra mulher, me sinto muito mais feliz, satisfeita, contente, realizada", diz. "As pessoas que me encontram na rua e até mesmo os meus clientes não me reconhecem", complementa.

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Agora com 71 kg, a mulher mostra que é possível combater a obesidade. "Tem que ter muita disciplina e determinação e, quando pensar em desistir, pense que é possível, sim, mudar de vida e no resultado que você quer chegar. Ele vai te motivar todos os dias", aconselha ela.

Além disso, a mulher destaca a necessidade de ter o acompanhamento adequado durante a jornada para emagrecer . "Contar com profissionais e pessoas que possam te acompanhar no processo é muito importante também, pois o apoio é essencial", finaliza Kelly.

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