Michelle Terni, CEO da Filhos no Currículo
Patrícia Canola
Michelle Terni, CEO da Filhos no Currículo

Mulheres que são mães e trabalham enfrentam dilemas difíceis de solucionar, como adequar a rotina às múltiplas tarefas. Uma das formas de deixar essa balança mais equiibrada é buscar empresas que sejam mais flexíveis. 

Michelle Terni, CEO da Filhos no Currículo, revela que nas empresas onde tem atuado, tem seguido um processo de apoio na revisão dessas políticas de flexibilidade como parte de um conjunto de políticas que criam um ambiente de bem-estar parental, de segurança psicológica para que profissionais com filhos conciliem seus papéis. 

"Uma dessas políticas é, sem sombra de dúvida, a política de flexibilidade de trabalho, somada a outras como a política de licença parental que juntas, combinadas, vão criar um ambiente de acolhimento para quem tem filhos", avalia.

Para conquistar essa flexibilidade no trabalho, primeiro é preciso que isso vire realmente uma política corporativa válida para todas as pessoas, até para que não haja algum tipo de prejuízo para quem está no remoto, por exemplo, durante uma participação de uma reunião, numa avaliação de ciclo de performance.

"Então é muito importante que realmente isso se torne uma política da empresa que contemple suas pessoas e que haja um mecanismo de gestão assíncrona dentro dos processos da organização, para que as pessoas consigam ser avaliadas por performance, por resultado, para que não tenha aquela necessidade do olhar, da liderança por trás dos colaboradores tentando controlar a sua produtividade", diz a executiva.

Segundo Michelle, é muito importante que o mindset mude de gestão por controle para gestão por resultado, para que a gente tenha um bom modelo de flexibilidade sendo realmente assimilado pela organização e parte da cultura da organização.

"Isso não significa que o presencial não tem o seu valor e que ele seja realmente guardado para momentos onde a interação é essencial, para momentos de confraternização, momentos de sensibilização, momentos de construção de cultura, de vínculo, até porque a conversa do cafezinho realmente é importante e ela tem o seu valor. Mas não necessariamente o momento de produção individual precisa ser no coletivo, no escritório", conclui. 

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