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A coluna Dentro de Casa destaca as principais dúvidas sobre tipo de lâmpada, potência, entre outros itens que ajudam a valorizar o seu espaço

Você já se deparou com um ponto de interrogação em uma loja de luminárias? Entender sobre o universo luminoso parece tarefa fácil. Mas um erro recorrente no processo de reforma ou construção é desconsiderar a questão da luminosidade ao conceber uma obra, projeto ou reforma. 

Ao abordar o tema  devemos levar em conta o uso de cada ambiente, as integrações visuais, os materiais e a complexidade da rede elétrica. 

A coluna Dentro de Casa lista abaixo as dúvidas sobre iluminação mais comuns que as pessoas têm quando o assunto é lançar luz nos ambientes da casa ou do escritório: 

1.     Qual o tom da lâmpada escolher?

 O tom da lâmpada é classificado conforme sua temperatura, baseada na radiação térmica de um corpo aquecido. As lâmpadas que variam entre 2700K e 3000K (branco morno ou branco amarelado), criam uma atmosfera mais aconchegante, ótima opção para salas e quartos. Já as lâmpadas de 4000K e 5000K (branco frio) ou mais de 6500k (quase azulado) são recomendadas para áreas de trabalho, cozinha e áreas de serviços.

 2.     Quais os tipos de iluminação?

Difusa: gera uma luminosidade suave, sem foco, com pouca sombra. Exemplo de uso: salas de tv e quartos

 Direta: quando uma fonte luminosa emite aproximadamente 90% de luz para baixo. Exemplo de uso: mesas de trabalho 

Dirigida: com foco direcionado a um ponto específico. Exemplo de uso: para realçar paredes ou elementos decorativos. 

Indireta: em sua maioria, emite a luz para cima, refletindo no teto. Exemplos de uso: quarto

3.     Qual tipo de luminária usar?

Plafons: fechados por vidro, acrílico ou tecido translúcido, são ótimas opções para espaços com baixo pé-direito (altura entre piso e teto até 2.40m) ou áreas reduzidas. Existem opções de embutir (no caso de o ambiente possuir rebaixo de forro) ou de sobrepor (pode no forro e na laje). Produzem uma luz difusa, que se dissipa pelo ambiente. 

Spots ou projetores: são direcionais, utilizadas quando há o desejo ou necessidade de orientação ao objeto a ser iluminado. Normalmente, são embutidas em forro ou em trilhos.

Arandelas: fixadas em paredes internas ou externas, normalmente emitem luz difusa e ou indireta. Alguns modelos produzem luzes diretas. A coluna Dentro de Casa recomenda que o foco seja direcionado ou para o piso ou para o teto. 

Lustres ou pendentes: opções muito utilizadas em mesas de jantar ou em ambientes com pé-direito mais alto, os modelos costumam ter a distância do teto regulada e emitem diversos efeitos luminosos. 

Dicas da Helô: que tal ousar e utilizar pendentes em detalhes como acima de bancada de lavabo ou nas laterais da cama, acima do criado-mudo? E um lustre acima da cama? Fica charmoso e dá um toque especial ao espaço.

4. Quando devo optar por automação? 

iluminação em dormitório faz a diferença
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Questões fáceis de solucionar podem fazer a diferença na iluminação do seu ambiente.

A automação da iluminação de um ambiente é alternativa interessante para a criação de cenas diversas num mesmo local, estabelecendo diferentes intensidades de luminosidade para cada situação. As áreas sociais são as mais pedidas e podem integrar outros sistemas como sonorização, ar-condicionado e cortinas. Hoje, com a tecnologia, existem inúmeras opções, desde sistema por dimmers até integração com smartphones. 

5. Como valorizar a área externa? 

Postes, balizadores e projetores de alta resistência a umidade, raios solares e maresia são as opções ideais. Evidenciar o paisagismo é uma tendência (para sempre!). Peças de alumínio são as mais indicadas e, se possível, adquira produtos solares. Confira também se possui proteção contra invasão de objetos dentro de partes elétricas, contra poeira e água. Em casos de luminárias em espelho d'água ou piscina, verifique também se elas podem ficar submersas.

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