Recentemente ganhou repercussão um procedimento não cirúrgico conhecido como Rinomodelação, que a cantora sertaneja Ana Castela realizou para minimizar a curvatura de seu dorso nasal.
Tal procedimento consiste na aplicação de ácido hialurônico para correção de pequenas imperfeições da região do nariz. É muito importante destacar que apesar de ser um procedimento que não envolva todo o tempo necessário para a recuperação ou os preparativos de uma rinoplastia clássica cirúrgica, é também um procedimento que envolvem riscos.
“Dentre os riscos podemos citar a necrose de pele da região do nariz e, em casos mais graves, acidentes vasculares durante a aplicação do produto levando até a cegueira. E ainda, reações do organismo ao produto como inchaço, equimoses, assimetrias, formação de granulomas, fibroses ou mesmo a migração do produto”, adverte o médico cirurgião-plástico Dr. Nélio Watanabe Aguilera, membro titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP); Sociedade Americana de Cirurgia Plástica – ASPS; Sociedade Internacional de Cirurgia Plástica Estética – ISAPS; e Federação Ibero Latino-americana de Cirurgia Plástica – FILACP.
Publicações científicas apoiam o método, desde que muito bem avaliada sua indicação por profissional devidamente qualificado e com muita experiência no assunto. Para isso, é muito importante procurar profissionais com formação adequada e reconhecida junto aos conselhos de classes profissionais.
“Sempre ter em mente que cada caso é único. Para cada diagnóstico existe um tratamento cirúrgico ou não, e que em todos os caminhos existem riscos. Assim, uma avaliação clínica adequada por um profissional experiente é um passo essencial para o sucesso do tratamento. A Rinomodelação acompanha a praticidade do mundo moderno e se constitui em mais um elemento no arsenal terapêutico de profissionais que trabalham com essa área de grande complexidade anátomo-cirúrgica que é o nariz”, conclui o médico.
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