Bioestimuladores são alternativas ao lifting facial
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Bioestimuladores são alternativas ao lifting facial

O caso de uma mulher de 68 anos teve morte encefálica após cirurgia de lifting facial, que ocorreu na última quinta-feira em uma clínica localizada na Zona Sul do Rio de Janeiro, expõe os riscos do procedimento.

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Após a intervenção, a equipe percebeu um hematoma no rosto da paciente, quando ela já estava recuperando e, ao ser levada à sala de cirurgia com o intuito de acabar com o trauma, sofreu uma parada cardiorrespiratória, que foi revertida pelos profissionais. Como não houve melhora, foi transferida para um hospital na Zona Norte fluminense, onde médicos realizaram exames neurológicos e atestaram morte cerebral devido à falta de oxigenação no cérebro.

A cirurgia plástica a qual essa paciente foi submetida tem como principal objetivo agir contra o envelhecimento do rosto, contra a flacidez muscular, descida dos tecidos e a perda de volume facial, melhorando a parte superior, a parte central e a parte inferior do rosto.

Feita com anestesia local com sedação assistida ou anestesia geral, a técnica consegue fazer o deslocamento da pele dos músculos até as linhas previamente marcadas na face. Alguns pontos são dados na musculatura, suspendendo e tratando a flacidez muscular. A pele é reposicionada e seu excesso é retirado após leve tração.

Com duração média entre 4 e 5 horas, o lifting facial, que, apesar de não haver muitas contraindicações, não é indicado para pessoas que apresentam alguma doença pré-existente ou idade muito avançada, pode, assim como qualquer outra intervenção, gerar hematomas, infecções, necroses de tecido, lesão de nervos da face, problemas na cicatrização, dormência, alta sensibilidade, alergia à anestesia e complicações cardíacas.

Graças aos avanços tecnológicos na área da estética, existem, atualmente, procedimentos que entregam resultados muito positivos e que são minimamente invasivos, proporcionando mais segurança às pacientes.

Entre as principais técnicas, segundo o biomédico mineiro, fisioterapeuta dermatofuncional e mestre em medicina estética, Thiago Martins, está o  Ultraformer. “O aparelho utiliza da energia do ultrassom para promover o estímulo de colágeno, a queima da gordura e também atingir a camada muscular que temos embaixo da pele, promovendo um lifting facial sem cortes.”

O efeito, segundo Thiago Martins pode ser observado após a primeira sessão e se torna ainda mais evidente em três meses, tempo em que perdura o estímulo de colágeno. Além dele, o biomédico cita o ultrassom microfocado, que também trabalha a flacidez facial, produzindo micropontos de coagulação e fazendo com que aconteça um processo inflamatório desde o músculo até a camada superficial da pele, produzindo colágeno e reestruturando antigas fibras de sustentação.

“Os bioestimuladores também têm papel importante para estimular a produção de colágeno, assim como a carboxiterapia, onde se aplica dióxido carbônico no tecido subcutâneo, permitindo que haja vasodilatação e regeneração dos tecidos de forma segura e efetiva.”

Thiago pondera que, para ajudar no processo de lifting facial com técnicas minimamente invasivas, é importante contar também com outros procedimentos, como a aplicação do preenchimento com ácido hialurônico, já que, para levantar a pele é necessário volumizar áreas onde os coxins de gordura foram diminuindo, ao longo do tempo.

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É importante que, antes de se submeter a qualquer procedimento, o paciente busque um profissional apto e gabaritado. “Só após uma anamnese individualizada e minuciosa é que será possível entender quais as reais necessidades de cada caso.”

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