A perda de gordura localizada não corresponde apenas a dietas equilibradas e uma rotina de exercícios físicos, e pode aparecer, até mesmo, em pessoas com estilo de vida saudável. Com os avanços tecnológicos, a criolipólise, uma técnica não invasiva pode ajudar as pessoas que desejam se livrar das pequenas concentrações de gordura pelo corpo. Em alta nos consultórios e clínicas de estética, o procedimento é considerado não invasivo porque não necessita de cortes, anestesia nem internação.
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“A criolipólise elimina a gordura localizada por meio de um equipamento colocado na superfície da pele, que faz as células de gordura serem congeladas a baixas temperaturas, inflamadas e, posteriormente, destruídas. Assim, o corpo entende que as células não fazem mais parte do organismo e as expele naturalmente”, explica Renata Gomes Moreira, fisioterapeuta da IBRAMED, especialista em estética. Para entender a criolipólise de forma detalhada, Renata tirou as principais dúvidas em torno do procedimento. Confira:
Quais regiões podem ser tratadas?
A fisioterapeuta afirma que a técnica pode ser aplicada em tratamentos corporais, faciais e área íntima como nas seguintes regiões:
Abdômen
Papada
Braços
Coxas
Glúteos
Joelho
Região axilar anterior e posterior
Pubis
Lombar
Flancos (lateral do tronco)
Região infraescapular
O procedimento é feito em uma única sessão ?
É possível garantir um resultado significativo no tratamento de gordura localizada apenas com uma sessão, mas Renata explica que “o procedimento pode ser realizado mais de uma vez, dependendo da região tratada.”
O tempo entre uma sessão e outra na mesma região de tratamento deve ser de 60 a 90 dias. “Esse intervalo é necessário porque os efeitos fisiológicos acontecem de maneira exacerbada nos primeiros 30 dias, sendo importante esperar que a resposta tecidual diminua para observar os resultados com clareza”, afirma a especialista.
Segundo a fisioterapeuta, manter a prática de exercícios físicos e uma boa alimentação pode ajudar na obtenção de resultados.
Como funciona a aplicação do aparelho na pele?
Geralmente, o equipamento de criolipólise possui diferentes tipos de aplicadores no mesmo programa de tratamento, como no caso do Polarys. É possível associar a sucção convencional, sucção 360° e placa para a otimização dos resultados clínicos.
A especialista explica que a escolha da abordagem depende da região a ser tratada. “Em áreas com menos gordura e menores, é indicado, por exemplo, usar o aplicador de placas. Já em outras regiões é possível realizar o aplicador de sucção”, diz.
A criolipólise gera ou piora a flacidez da pele?
Muitas pessoas têm medo de se submeter ao método e ficar com a pele flácida, mas Renata ressalta que isso é um mito. “A técnica de criolipólise, independente da característica dos aplicadores, induz uma inflamação, estimulando as fases de reparo e regeneração do tecido, portanto, ao contrário, o tratamento é capaz de melhorar a qualidade de pele.”
Quais profissionais podem fazer esse procedimento?
A criolipólise pode ser aplicada por esteticistas e profissionais de saúde habilitados e licenciados, entre eles, dermatologistas, fisioterapeutas e biomédicos.
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