Tamanho do texto

De Ipanema até a Barra da Tijuca, colocamos os pés na areia e ouvimos as frequentadoras das praias cariocas; opine você também!

Banhista mostra a marquinha de biquíni em praia carioca
Ivone Perez
Banhista mostra a marquinha de biquíni em praia carioca
Biquíni tomara-que-caia, cortininha, frente única com tiras finas e de lacinho. Semanas de moda à parte, o verdadeiro desfile que mostra o que realmente está agradando o público feminino acontece nas areias e, é claro, durante o verão. Com as praias lotadas, o iG esteve em Ipanema, Leblon e Barra da Tijuca para saber se a tradicional marquinha de biquíni continua sendo sinônimo de sensualidade ou se a evidência do bronzeado pode comprometer a elegância.

Lara prefere o cortininha ao tomara-que-caia
Ivone Perez
Lara prefere o cortininha ao tomara-que-caia
Na praia do Pepê, na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio, a enfermeira Nádia Mendes, de 25 anos, diz que adora uma marquinha. “Tomo sol com biquíni frente única e depois uso o tomara-que-caia, acho bonito. Na parte de baixo só uso fio-dental e cortininha”, diz. Já a nutricionista Renata Parra, de 25 anos, frequentadora da praia do Leblon, zona sul da cidade, prefere fugir da marquinha. “Só gosto se for fininha. Acho horrível quando a pessoa coloca uma blusa e fica aquele ‘brancão’. Em alguns casos pode ser vulgar, mas isso depende do estilo da pessoa ou se tiver muito busto”, pondera. Amiga de Renata, a tradutora Beatriz Mattos, também de 25, endossa: “Acho meio vulgar sim. Não gosto muito”.

Ainda no Leblon, as irmãs Milena Madureira, assistente social, de 26 anos, e Priscilla Madureira, servidora pública, de 29 anos, falam sobre marcas de sol. “Eu uso tanto o biquíni tomara-que-caia quanto o modelo com alcinha, mas passo protetor para não ficar muito marcado. O tomara-que-caia também pode atrapalhar quando você usa um decote profundo”, diz Milena. Priscilla afirma que lança mão de todo tipo de estratégia para não ficar com a “tira reta” do tomara-que-caia. “Definitivamente não dá. Acho horrível! Só uso tomara-que-caia depois de ficar com a marquinha do cortininha, e então vou revezando. É tudo planejado!”, diverte-se.

Priscila Freitas acha que o ideal é mudar apenas um pouco a tonalidade da pele
Ivone Perez
Priscila Freitas acha que o ideal é mudar apenas um pouco a tonalidade da pele
Lara Bahiense, estudante de direito, de 24 anos, também não vê problemas na marquinha que o modelo frente única deixa na pele. “Não gosto é da marca grossa do tomara-que-caia. Usei uma época e graças a Deus consegui tirar! Não acho que a marquinha tenha nada de vulgar”, diz ela. A atriz Thais Vaz, de 31 anos, escolheu as areias de Ipanema para colocar o bronzeado em dia. Ela afirma que o tomara-que-caia limita e que o importante é procurar um modelo adequado ao tipo de corpo.

Adepta de biquínis maiores, a paulista Marcela Nissental, estudante, de 18 anos, costuma tomar bronca da mãe, que é carioca, por um motivo muito peculiar: “Ela sempre reclama porque acha a minha marca de biquíni muito grande”, conta ela, que ainda completa: “Sou paulista e não curto biquíni pequeno. Não uso lacinho embaixo, por exemplo”, diz a frequentadora da praia de Ipanema.

Habitué da praia do Pepê, a modelo fitness Priscila Freitas, de 25 anos, acha que a marca de biquíni não combina com quem tem pele muito clara. “Sou branquinha e não gosto de marca muito forte. Acho que fica vulgar. Gosto de ficar bem bronzeada, mas não de mostrar isso quando estou usando uma roupa”, explica.

Na mesma praia, mas com opinião diferente, Juliana Rodrigues, analista de sistemas, de 25 anos, garante que a marca pode ser uma grande aliada. “Gosto da marquinha, sempre uso cortininha e é bem sensual com camiseta”, afirma. Gisely Marques, publicitária, de 33 anos, pontua: “Não é pela marquinha que a pessoa se torna vulgar, mas tem que saber usar”. Direto da Barra da Tijuca, Nathalli Duarte assume: "Gosto e fico até chateada de não conseguir que a marquinha 'pegue' direito. Acho sexy quando aparece com alguma roupa".