Cinco erros para não cometer
FreePik
Cinco erros para não cometer

“Nenhuma mulher deve aceitar uma vida sexual ruim”, afirma, categoricamente, Erica Mantelli, ginecologista e sexóloga de São Paulo. O motivo é simples: dificilmente uma relação é satisfatória quando o sexo fica a desejar. Mesmo estando apaixonada. Afinal, ele faz parte de um conjunto de funções orgânicas que levam à satisfação e aumentam a felicidade. E para que aceitar algo que não nos deixa feliz, tendo vários recursos e maneiras para colocar tudo nos eixos e que, muitas vezes, dependem apenas de nossa boa vontade?

Confira dicas para aumentar a libido

Infelizmente, grande parte das mulheres precisa correr atrás do prejuízo. A maioria das estatísticas sobre a questão apontam que cerca de 50% delas apresentam pelo menos uma queixa ou disfunção sexual. As soluções para esses problemas passam pelo bom senso, pelo acompanhamento médico e até pela quebra de tabus. Com conhecimento de causa, Erica Mantelli, ginecologista e sexóloga, selecionou, de forma mais pontual, quais são as ações que não devem ser praticadas para que a vida sexual, e consequemente, o relacionamento se mantenham nas nuvens, mesmo depois de muitos anos de convivência.

1. Desconhecer o próprio corpo . Dificilmente, você vai conseguir se soltar e curtir o ato sexual se não existir uma boa relação com o seu próprio corpo. Não é apenas uma questão de autoestima, mas de saber em que partes gosta de ser tocada, com que pressão, e também aquelas em que você sente mais prazer ao ser acariciada. Cada mulher é única e não temos um manual de instrução. Por isso, conhecer o próprio corpo para, então, guiar o parceiro, facilita muito a intimidade do casal. “Não se engane: boa relação começa com a gente e depois se estende ao companheiro”, avisa Erica.

2. Deixar o estresse entrar em cena . Uma das consequências mais nefastas da era digital, que prega mais atenção ao celular do que à vida real, é fazer com que a gente exercite cada vez menos o relaxamento físico, mental e emocional. E se não há harmonia nesse departamento, a tendência é que se parta para o ato sexual sem qualquer preparo ou mesmo vontade. Isso é um desastre total, obviamente. Não há prazer que resista quando se entra no automático. “A lição é clara: sem equilíbrio emocional, não há vida sexual saudável”, afirma a especialista.

3. Não namorar . A rotina de um casamento, que passa pelos cuidados com a casa e com os filhos, se for o caso, é uma bomba capaz de explodir a relação a qualquer momento. Principalmente quando o casal está há muito tempo junto. Para enfrentar isso, é preciso criar, diariamente, momentos a dois. Mesmo que exista família, filhos e problemas na história. É necessário que o casal faça coisas como na fase de namoro: carícias, viagens ou jantares sem a presença de terceiros, troca de bilhetes ou de palavras de afeto, surpresas agradáveis um para o outro ao longo do dia. “A boa relação sexual se inicia no café da manhã, no compartilhamento de afeto, assim que o dia começa, e não na cama, propriamente dito. Aliás, é um erro achar que carícias fazem parte apenas do ato sexual”, lembra Érica.

4. Não falar sobre sexo . A falta de comunicação atrapalha todos os tipos de relacionamento. E não é diferente no sexo. Como diz o ditado: o que é combinado, não sai caro. A ideia é discutir com o parceiro o que gosta ou não de fazer durante o ato sexual, procurando entender as preferências dele e até que ponto isso não afeta o próprio prazer. “E o que parece ser o mais importante: discutir, com coragem, qualquer problema que possa estar prejudicando a vida sexual do casal, na tentativa de resolvê-lo o mais rápido possível”, aconselha a médica.

5. Descuidar da saúde . A vida sexual saudável passa por uma visão mais ampla do corpo. Em outras palavras, falta de atividade física, sono sem qualidade e alimentação inadequada, englobando as carência de nutrientes, são caminhos perigosos que podem atrapalhar a libido e o prazer. “Por isso que é importante fazer um acompanhamento médico de qualquer eventual problema, antes mesmo que ele apareça. Lembrando, ainda, que libido baixa e alteração na lubrificação, podem estar tanto relacionados a problemas emocionais quanto a alguma disfunção orgânica, como síndrome do intestino irritável ou endometriose”, diz Erica.

“É igualmente importante entender que a consulta com o ginecologista não se restringe apenas à avaliação de mamas e órgãos genitais. Há uma série de outros fatores que podem interferir na vida sexual satisfatória, associadas a determinada fase da vida, como menopausa, gravidez e amamentação, que provocam alterações hormonais, por exemplo. Sem contar o uso de anticoncepcionais e medicamentos como antidepressivos”. Ou seja, mesmo que você esteja apaixonada e viva um relacionamento feliz, há vilões que podem colocar o ato sexual na berlinda. Por isso é importante ter uma visão geral da saúde. 

Saiba mais sobre moda, beleza e relacionamento. Confira as notícias do iG Delas!


    Mais Recentes

      Comentários

      Clique aqui e deixe seu comentário!