Quem nunca viveu um encontro que deu errado? Que por alguma razão foi estranho, constrangedor ou até mesmo meio trágico? Em clima de Dia dos Namorados , lembramos que nem tudo são flores e convidamos internautas para compartilhar suas histórias.

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Quem nunca teve um encontro que deu errado? Internautas compartilham suas histórias com o Delas
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Quem nunca teve um encontro que deu errado? Internautas compartilham suas histórias com o Delas


Cada um relatou um encontro que considerou como mal sucedido e, apesar de no momento ter sido uma péssima experiência , hoje rende boas risadas. Para preservar a privacidade de quem conversou com o Delas , e a pedido dessas pessoas, deixamos os depoimentos anônimos ou apenas com o primeiro nome de quem compartilhou a história. Leia e divirta-se:

Sem encanto algum


Uma vez, um garoto que eu tinha um crush, mas com quem eu nunca tinha conversado, me chamou pra sair. Quando estávamos no encontro, eu perguntei porque ele tinha me chamado, e ele me disse que era porque estava com tédio das férias.

Ele ainda era uma pessoa totalmente diferente de mim e ficava fazendo uns barulhos com a boca quando estava silêncio. Além disso, nós estávamos na Paulista, e ele não gostava de lá, só gostava de ir em shoppings. Perdi total o encanto. (Larissa)

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Dia dos Namorados (nada) romântico


Eu namorava desde 2005, quando eu tinha 15 anos, com um rapaz, e a gente chegou naquela fase de adolescente juntos. Ele já estava na faculdade, eu terminando o colegial. Era 2007, no Dia dos Namorados, e a gente ia sair. 

Eu, inocente que sou, tinha feito um presente super fofo para ele. Era uma caixa com uma foto nossa em cima, dentro tinha uma camiseta que ele queria e um copo de cerveja, super fofo. Bom, ele foi me pegar em casa de carro, aí eu entrei e entreguei o presente para ele, toda feliz.

No que eu entreguei, ele falou "seu presente está aí atrás, no banco de trás". Eu já achei esquisito que ele nem me entregou, mas olhei no banco de trás e tinha uma sacola de supermercado com um presente embrulhado dentro, que nem fechado direito estava.

Eu peguei, olhei, abri e era uma bolsa de pano, tipo uma bolsa meio "sacochila" de pano que vendia num camelô em frente ao Mackenzie, faculdade onde ele estudava. Eu não consegui disfarçar e disse que não entendi. Aí ele falou "a gente passou outro dia na frente e você falou que tinha achado bonita". Mas sabe quando você passa, olha um negócio e fala “que legal” e continua a sua vida? Então, era isso. Era uma bolsa de 10, 15 reais que ele tinha comprado num camelô. Aí eu já fiquei meio brochada.

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Mas não foi só isso. Eu lembro que nos dias anteriores eu fiquei falando para ele um tempão para reservar uma mesa em algum restaurante porque estaria tudo lotado. Chegou o dia e, claro, ele não reservou.

A gente passou por uma rua de restaurantes perto da minha casa e viu que tava tudo lotado, e ele já estava tão contrariado, fazendo as coisas com tanta má vontade, que, conclusão, a gente foi no McDonald's. Então eu passei o Dia dos Namorados com a bolsa do camelô e comendo McDonald's, eu lembro que era um lanche especial do Shrek, vegetariano, nunca vou me esquecer. (Caroline)

Um date com o trânsito


Eu saía com um cara bem mais velho do que eu, ele tinha um filho já. A gente combinou de sair, e eu cheguei a tirar uma folga do trabalho para conseguir me encontrar com ele. Ele foi me buscar de carro para ir até a casa dele, só que estava muito trânsito, e a gente demorou muito para chegar.

Aí, quando chegamos, ele recebeu uma ligação da escolinha do filho dizendo que ele estava passando mal e precisava que o pai fosse buscar. Então, eu mal tinha chegado e já tinha que ir embora. Ainda peguei um Uber e gastei um tempão pra voltar para casa. Passei a minha folga inteira no trânsito. (Anônima)

Risada incomum


Foi um dos primeiros encontros que tive com o menino que eu curtia, e nós saímos em grupo: eu com as minhas amigas e ele com os amigos dele. No meio do rolê, alguém da mesa contou algo engraçado, e eu comecei a rir, só que aí o amigo desse menino comentou "você parece um rato rindo". Fiquei tão envergonhada que não ri até o final do encontro. (Larissa)

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Escurinho do cinema


Eu fui sair pela primeira vez com um cara que eu queria ficar fazia tempo. Ele também queria, mas eu namorava outra pessoa, então até aquele momento a gente só era amigo. Mas aí fomos ter nosso primeiro encontro e escolhemos ir ao Reserva Cultural ver um filme – afinal, cinema né, um ótimo lugar para dar uns beijinhos.

A gente escolheu um filme qualquer, porque a ideia não era nem prestar tanta atenção assim no filme. Só que aí o filme começou e era sobre padres pedófilos. Não tinha o menor clima para a gente se beijar. Ficamos o filme inteiro travados, sem saber o que fazer, assistindo aquilo. (Anônima)

Date comprometido


Teve esse cara que eu conheci muitos anos antes de a gente sair, na fila de uma balada, e a gente trocou contatos, redes sociais e tudo. Mas nunca mais nos vimos depois. Aí, em um determinado momento, acho que uns sete anos depois, ele começou a curtir as minhas coisas e comentar meus stories. E eu tinha visto que ele namorava, mas fazia tempo que ele não postava nada e, como começou a falar comigo...enfim. Ele me chamou para sair, e eu fui.

Fomos em um bar, tomamos vários chopes, conversa vai, conversa vem, ele colocando a mão na minha mãozinha, aquela coisa. Só que chegou em uma hora que ele me perguntou se eu namorava. E eu respondi “sim, namorava, mas não deu certo. Você também namorava, né?”, ao que ele disse que ainda namorava.

Eu fiquei sem entender. Perguntei se era um relacionamento aberto e tudo, mas ele disse que não. Falou que as coisas estavam complicadas entre ele e a namorada, que ele gostava muito de mim e queria sair comigo. Aí eu falei “bom, então eu acho que eu não tenho o que fazer aqui”, e me levantei para ir embora, mas ele ainda veio atrás e pediu pra gente ainda ser amigo, só que eu não queria e falei “eu já tenho muitos amigos, obrigada”.

Para piorar, no dia seguinte ele ficou me mandando mensagens, só que eu ignorava, aí ele ficava “Você não quer me responder? Me responde? Você não quer mais falar comigo?”. Até que eu não aguentei mais e disse, “Não, não quero mais falar com você, ok? Tchau!”. E acabou. (Ana Julia)

Presente sem noção


Eu detesto chocolate. Todo o mundo que me conhece sabe que eu não gosto muito de doces, em geral, mas chocolate é uma coisa que "pega na minha alma". Eu namorava com um carinha há um ano e meio. Chegou o Dia dos Namorados e ele me deu uma caixa de bombons. Na sacola do mercado. E estava vencida. Eu fui abrir, e os bombons estavam todos podres. Hoje em dia eu mijo de rir, mas, na hora, só olhei pra criatura e soltei um, “mas que m***, hein?!”. (Anônimo)

Desculpa clássica


Teve um cara que eu conheci numa balada e ele parecia maravilhoso. A gente combinou de jantar depois de conversar um tempo por WhatsApp, mas o encontro foi basicamente um desastre. Ele não parava de falar da faculdade de engenharia que ele fazia, de uns termos técnicos, estava super chato.

E eu nunca tinha me encontrado em uma situação dessas, não sabia o que fazer. Aí, eu fui ao banheiro e pedi pra uma amiga me ligar pra dizer que estava com algum problema em casa e eu tinha que ir embora mais cedo.

Enfim, foi chato, eu tentei evitar, mas, no final, usei a desculpa de ter de ir embora mais cedo. Só que o problema foi que ele ainda me levou para casa, e eu insistindo que precisava subir logo, que tinha um problema com a minha irmã, precisava ir embora...

E ele ficava “Tem certeza?”, e eu falando que sim, tentando fugir. A gente até se falou um tempo depois pra não dar tanto verde, mas foi bem trash. (Anônima)

A esquivada


Eu fui sair com um amigo que eu não via há mais de um ano, mas com quem trocava muitas mensagens pelo MSN na época. A gente combinou de ir ao cinema, e eu sabia que existia a possibilidade de rolar alguma coisa.

Mas, chegando lá, ele tinha algo preto nos dentes, bem nos da frente, e eu não sabia se era algo do dente dele mesmo ou algo que estava preso ali, então não tinha coragem de falar nada.

Aí acabei escolhendo uma sessão de filme infantil, as cadeiras mais no meio da sala possível e passei o filme inteiro toda travada na cadeira para ele não enconstar em mim. E foi isso. Fui pra casa o mais rápido possível. (Anônima)

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Pelo menos...


Eu saí com um menino que tinha conhecido em uma viagem – e na viagem foi mágico! Ela durou sete dias, e nós ficamos todos os dias. Não só com beijo, né? (risos). Só que quando ele veio para São Paulo para me ver, já que ele é do interior, virou outra pessoa! Mandou mensagem para outras meninas na minha frente. A gente não se beijou e, na hora de ir embora, ele ainda falou “não fica triste, pelo menos você já ganhou uns beijinhos”. (Letícia)

Pior do que está, não fica. Ou fica?




Eu conheci um cara em um grupo de Facebook, a gente comecou a conversar e acabamos marcando de sair, ele parecia legal. Para começar, ele me perguntou se eu queria que ele fosse me buscar, mas eu nem conhecia o cara, então disse que não e encontrei com ele no endereço.

Chegando, era um supermercado. Estranhei. Aí ele chegou, encostou o carro e falou para eu entrar para irmos ao lugar certo. Eu não gostei, mas já estava lá e fui. No que eu entrei no carro, ele me agarrou e começou a me beijar, dizendo que era melhor já fazer aquilo logo pra quebrar o gelo. Eu fiquei tensa, quis ir embora, mas dei outra chance.

Bom, chegamos no bar e ficamos conversando, até que estava legal. Só que aí apareceu um vendedor ambulante, vendendo uns CDs sobre uma musica que era tipo uma hipnose cerebral que supostamente te deixa chapado, como se fosse droga. Aí o menino ficou meia hora conversando com esse cara, e a gente ouvindo essas músicas e era horrível.

O cara foi embora, mas depois apareceu um cara vendendo flor. O menino olhou para mim e disse “vou comprar pra você”. Na hora de pagar, o cartão dele foi recusado, aí ele virou para mim e falou que achava sem graça dizer que não queria mais e me pediu para passar o valor. Enfim, paguei cinco reais em uma flor que eu não queria! Várias razões pra eu ir embora, mas eu sempre me dizia pra não ser tão exigente.

Na hora de ir embora, ele se ofereceu para me deixar em casa, e eu aceitei. Já tinha conhecido, visto que não era um psicopata maluco. No caminho, ele errou, fez uma virada que não era permitida. No que ele fez isso, começa a tocar uma sirene da polícia super alto. Eu olho e tem um carro de polícia do meu lado, com a janela aberta, apontando a arma diretamente para mim.

Aí o menino encostou o carro, o policial desceu, pediu para abaixar o vidro e começou a falar que era muito errado o que ele tinha feito, que ele estava colocando em risco a vida dele e da “esposa” dele – eu, no caso. E eu nervosa, querendo chorar, e o policial com a arma apontada para a gente o tempo todo, mas nos deixou ir embora.

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Chegando em casa, eu já estava com um “bode” imenso e queria que o encontro acabasse. Só que o menino começou a me beijar, e eu na minha cabeça “que que eu faço?! Eu só quero ir embora!”. Mas eu tenho uma dificuldade enorme de dizer não.

Foi então que, essa foi a pior parte, sabe quando o cara fica pegando a sua mão e puxando pra baixo? Bom, ele estava fazendo isso. Aí uma hora eu saí do beijo, e ele colocou as duas mãos no meu ombro, me olhou muito sério – eu pensando, “ai meu deus, que que esse menino maluco vai dizer agora” – e falou: “faz carinho no meu p***?”. Foi péssimo. (Anônima)

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