Um novo estudo feito pelo “Cedars-Sinai Heart Institute” indica que o sexo pode ser, sim, um gatilho para paradas cardíacas súbitas, quando quase 90% dos pacientes morrem antes de conseguir atendimento. Mas, apesar do perigo, os riscos são mínimos durante uma relação sexual, segundo especialistas.

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Principal problema da parada cardíaca pós sexo é que, quando ocorre fora de um hospital, morte é praticamente certa
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Principal problema da parada cardíaca pós sexo é que, quando ocorre fora de um hospital, morte é praticamente certa

De acordo com Sumeet Chugh, diretor do instituto americano e autor principal do estudo, este foi o primeiro trabalho a analisar os casos de paradas cardíacas em decorrência do sexo . Os pesquisadores estudaram 4,557 casos de mortes por insuficiência cardíaca registrados em Portland, cidade dos Estados Unidos, entre 2002 e 2015. Destas ocorrências, apenas 34 estavam relacionadas a relações sexuais.

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Entretanto, um alerta para os homens: enquanto apenas duas mulheres morreram após ter relações, 32 homens perderam a vida após a mesma atividade. Os dados foram apresentados no “American Heart Association’s Scientific Sessions” e divulgados no site da associação nesse domingo (12).

Parada cardíaca

A insuficiência cardíaca é quando o coração não consegue bombear o sangue corretamente. Se não ressuscitadas, as pessoas podem morrer em um intervalo de poucos minutos. De acordo com a American Heart Association, menos de 10% das pessoas que sofrem o problema fora do hospital conseguem sobreviver.

A pesquisa foi realizada em um momento em que os especialistas estão preocupados em analisar todas as formas de paradas cardíacas para conseguir prevenir, cada vez mais, o problema. Como as mortes pós relações sexuais nunca haviam sido estudadas antes, foram o primeiro foco dos profissionais.

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O dado principal da pesquisa, segundo Chugh, é que em apenas um terço dos casos foi realizada ressuscitação cardiopulmonar no paciente, mesmo que nos outros casos a pessoa também estivesse acompanhada do parceiro. Em entrevista à “BBC”, o especialista salientou a importância de educar as pessoas sobre como agirem durante uma parada cardíaca. 

Após sofrer uma parada em decorrência do sexo, a Fundação Inglesa do Coração recomenda que os pacientes esperem de quatro a seis semanas para voltar a ter relações sexuais.

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