Imagina que você está no momento íntimo com o parceiro e no auge do prazer percebe que o coração dele não está aguentando. O que você faria? Saiba que os homens são quatro vezes mais propensos a morrer de um ataque cardíaco durante o sexo que as mulheres e o motivo é bem inusitado.

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Com medo de constrangimento, mulheres costumam demorar para avisar quando parceiro tem ataque cardíaco
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Com medo de constrangimento, mulheres costumam demorar para avisar quando parceiro tem ataque cardíaco


Segundo uma pesquisa realizada na França, o motivo que leva os homens a morrerem é que o fato das mulheres sentirem vergonha de sair correndo nuas para pedir ajuda. Os pesquisadores descobriram que apenas uma em cada oito vítimas sobrevivem ao sofrer um ataque cardíaco durante a relação sexual.

Quem apresentou os resultados da pesquisa foi o médico Ardalan Sharifzadehgan, do European Georges Pompidou Hospital. De acordo com informações do portal britânico “The Independent”, foram analisados os registros de 3.028 pessoas que morreram por conta desse problema no coração.

Cada minuto é precioso

Desse total, apenas 246 estava fazendo atividade física quando tiveram o ataque e 17 morreram durante o sexo. O motivo que leva o cara a óbito é o tempo do socorro, pois como as mulheres costumam demorar em chamar a emergência, o tratamento também demora para ser iniciado e a cada minuto atrasado, as chances de sobrevivência são reduzidas em 10%.

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“As parceiras ficam chocadas e não sabem como reagir”, afirma Ardalan.“O marido está nu, ela está nua, talvez [as mulheres] tenham medo de chamar os vizinhos e passar por um grande constrangimento”, acrescenta.

Recebendo auxílio

Os especialistas também descobriram que aqueles que sofreram os ataques no meio da relação sexual esperaram duas vezes mais para serem reanimados e gastaram uma média de 8,4 minutos sem qualquer assistência, sendo que um doente em outras circunstâncias costuma receber auxilio dentro 3,1 minutos.

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Cerca de 30 mil britânicos sofrem de ataque cardíaco a cada ano, mas os especialistas dizem que não há necessidade de pacientes cardíacos evitarem o sexo. Em vez disso, a Fundação Britânica do Coração sugere que aqueles que tiveram um ataque ou fizeram cirurgia cardíaca só retomem a atividade sexual depois de algumas semanas. Outra indicação, é que a mulher assuma um papel mais ativo na relação para evitar que o parceiro se agite muito.

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