Já pensou em ter alguém assistindo enquanto você se masturba ou faz sexo com alguém? Não, não estamos falando do fetiche de exibicionismo, e sim da profissão de Kim Nguyen. Inspirada em dificuldades relacionadas à sexualidade que ela mesma enfrentou durante a vida, a australiana é uma “Sexological Bodyworker” – algo que, de acordo com o site da profissional, é como uma sexóloga que utiliza táticas bem diferentonas, como assistir a pessoas durante um ato sexual para aconselhá-las.

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De acordo com a terapeuta, a cultura machista e opressora prejudica a sexualidade tanto do homem quanto da mulher
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De acordo com a terapeuta, a cultura machista e opressora prejudica a sexualidade tanto do homem quanto da mulher

Em entrevista ao site australiano “Body and Soul”, Kim explica o que a motivou a trabalhar tentando fazer com que as pessoas fiquem mais em harmonia com a própria sexualidade . “Quando eu era adolescente e comecei a ter uma vida sexual ativa, a prioridade sempre era dar prazer a homens. Eu cresci acreditando que aquilo era um ‘bom sexo’, mas conforme minha jornada sexual progrediu, eu entendi o quão errada eu estava em pensar dessa forma”, conta.

Em seu site oficial, Kim explica que a “culpa”  de ela e muitas outras pessoas terem um ideal tão distorcidos a respeito do sexo é da própria sociedade. Segundo ela, nossa cultura é um grande paradoxo em que, por um lado, há o crescimento de movimentos que prezam pela liberdade sexual e pelos direitos das mulheres e pessoas LGBTs e, por outro, a repressão e a dominância histórica de um modelo heterossexual e centrado em homens no quesito sexual.

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Como a técnica funciona?

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Reprodução/Kim Nguyen
Segundo Kim, as consultas buscam fazer com que os clientes "abram a cabeça" e se descubram

De acordo com Kim, antes de qualquer coisa, ela conversa com os clientes e estabelece tudo o que vai acontecer durante o tratamento, como a preferência das pessoas por continuarem vestidas ou tirarem as roupas na sessão, por exemplo.

Dependendo do caso e das escolhas dos clientes, ela realmente as assiste enquanto elas se masturbam ou têm relações sexuais e até interfere para expandir a sexualidade delas.

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Nas sessões – que custam cerca de R$ 5 por minuto –, os clientes de Kim são encorajados a falar sobre as próprias fantasias e explorar o próprio erotismo. Segundo ela, esse tipo de trabalho é voltado para pessoas que ou desejam apenas conhecer algo novo ou melhorar algo que está ruim em relação à sexualidade. Ela afirma que um exemplo disso é o fato de alguns homens que a procuram não conseguirem ejacular nem ter prazer. “Eles ficam tão acostumados em usar pornografia e fantasia para chegar ao clímax que a mente deles fica programada para se excitar com gatilhos

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