O lubrificante pode ser o melhor amigo da mulher na hora do sexo . E não há nada de errado com você se precisar usar esse produto durante a relação com o parceiro ou na masturbação. Segundo pesquisa da Vagisil, 5 milhões de mulheres no Brasil sofrem com ressecamento vaginal . Para esse e outros casos, o produto é uma ajuda e tanto para conseguir ter mais prazer e chegar ao orgasmo durante a relação sexual ou no estímulo sozinha. 

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Lubrificante pode deixar a relação sexual muito mais prazerosa
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Lubrificante pode deixar a relação sexual muito mais prazerosa


Se ainda tem alguma dúvida de como aplicar o lubrificante, qual o melhor produto escolher ou mesmo alguma vergonha por precisar usá-lo, veja essa lista. A revista online americana Redbook separou 8 fatos que você precisa saber sobre esse assunto para acabar com mitos e eventuais neuras. 

1. Usar lubrificantes não é sinal de problema

Adotar o produto na relação não significa que sua vagina não esteja funcionando corretamente, ele apenas vai reduzir o atrito da fricção do sexo. Faça dele seu parceiro e use-o para explorar seu corpo, se conhecer e descobrir mais sobre se prazer. 

2. Use-o no sexo anal

Se essa prática estiver nos seus planos, lembre-se de levar o produto para cama. A região vaginal tem uma lubrificação natural , mas a anal, não. Sendo assim, é fundamental optar pelo produto para ajudar a penetração e evitar que a camisinha se rompa durante o ato. 

Nesse caso, a revista indica os produtos à base de silicone, que têm uma duração maior. Na dúvida, que tal visitar um sex shop e pedir uma ajudinha? Não há nada de errado nisso!

3. Não use produtos à base de óleo com camisinha

Já que o assunto chegou ao tipo de produto, lembre-se de nunca combinar qualquer coisa à base de óleo com preservativo. Esse material pode deteriorar o látex, causando o rompimento da camisinha e, aí, adeus proteção. 

4. Produto à base de água + camisinha

Essa é a combinação mais comum. Os produtos à base de água funcionam perfeitamente com os preservativos. Se quiser, também pode optar por aqueles feitos com silicone. 

5. Silicone não combina com brinquedinhos eróticos

Segundo a publicação, essa substância pode trazer avarias aos sex toys. Nesse caso, a melhor opção seria o produto à base de água. 

6. Silicone combina com água

Já se o sexo ou a brincadeira for feita na água, o lubrificante à base de silicone é bem vindo pois, de acordo com a revista, não irá se dissolver. 

7. Lubrificantes podem causar infecções?

Isso é, em grande parte, mito. Os produtos destinados para esse fim são seguros. Entretanto, é comum escutar que algumas pessoas usam óleo, vaselina ou outra susbtância para lubrificar as partes íntimas. Aí está o perigo e o risco de infecções, coceiras e outros problemas. 

A revista cita ainda uma reportagem da agência de notícias Reuters que afirma que a glicerina, presente em alguns produtos, pode também causar reações. Na dúvida, vale dar uma conferida no rótulo da embalagem antes de comprar em uma farmácia ou loja especializada. 

8. Saliva pode lubrificar?

Se não tiver nenhuma alternativa, a saliva pode ajudar. Ela pode ser usada, por exemplo, nas mãos antes de estimular o pênis do parceiro. Entretanto, lembre-se que o efeito logo irá acabar. O melhor ainda é ter ao alcance um produto destinado para a lubrificação. 

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9. Há um produto ideal

Isso é um grande mito. Cada mulher é única e cada uma pode reagir melhor e sentir mais prazer com um tipo de produto. Lembra aquela visita a um sex shop citada no item 2? Aproveite o momento para comprar mais de uma opção e testar até encontrar a que será o seu melhor amigo no sexo. 

Quando usar?

Esse produto pode ser aplicado em diversos casos, seja na relação a dois ou para explorar o corpo na masturbação. Além disso, ainda há quatro momentos que ele pode te salvar, segundo a Vagisil, quando o assunto é ressecamento da área da vagina. Veja os detalhes: 

1. Pós-parto

Geralmente, as relações sexual estão liberadas entre 30 e 40 dias depois do parto. Mesmo com o aval do médico, algumas mulheres evitam o sexo por conta do ressecamento vaginal - comum pela alteração dos hormônios durante e depois da gestação. Para ajudar, vale dar mais atenção às preliminares  e também usar os produtos lubrificantes. 

2. Alterações hormonais

Isso pode acontecer não apenas por causa da gravidez. Uso de anticoncepcionais, ciclo menstrual irregular e até comportamentos do dia a dia, como falta de sono e alimentação pobre em nutrientes, podem desregular os hormônios e deixar a vagina mais seca. De novo, preliminares e produtos adequados ajudam, e muito, para o prazer feminino. 

3. Menopausa

Mais uma vez, os hormônios mudam e a mulher sente isso no corpo. O tema foi bastante abordado na série do NetFlix "Gracie and Frankie". Muitas mulheres, como mostrou a produção, deixam de ter relações na terceira idade por conta da secura comum à menopausa. A personagem de Frankie desenvolveu uma receita caseira de creme lubrificante e o assunto deu o que falar. A secura ocorre porque, neste período, ovários produzem menos estrogênio. Para amenizar a secura, também é indicado seguir uma alimentação balanceada, beber bastante água e evitar duchas vaginais e usa roupas muito apertadas. 


4. Tratamento contra câncer

Quem está em tratamento de alguns tipos de câncer, como o de mama ou na região pélvica, também pode sofrer uma queda na produção de estrogênio, um dos efeitos colaterias dos medicamentos da quimioterapia ou radioterapia. Nesse caso, a indicação é procurar um lubrificante o mais natural possível e que não contenha vaselina na fórmula. Aqueles que são à base de água são adequados neste momento. 

O lubrificante é, sim, uma ajuda e tanto para diversas mulheres e casais. O uso pode ajudar a aliviar incômodos, coceiras, ardências e problemas gerados pelo atrito da penetração na relação sexual ou de alguma brincadeira com o dedo ou com o brinquedos eróticos. Alguns ainda apimentam a relação, podendo trazer diversas sensações como um gel que esquenta ou um que esfria a região íntima. Porém, se o problema de secura vaginal persistir ou sentir muitas dores durante a relação ou outro desconforto, vale a pena procurar um médico. O ginecologista poderá indicar algum tratamento para solucionar os problemas e tornar a vida sexual cada vez mais prazerosa para o casal. 

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