A cultura dos livros eróticos não começou hoje. Há muito tempo já existem os livros de histórias mais sensuais e picantes, geralmente voltado para mulheres, que podiam ser adquiridos em bancas de jornais.

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Mas o que era um tipo de vício secreto e íntimo ganhou o mundo com o livro “Cinquenta tons de cinza”, de E.L. James, de 2011. O ícone dos livros eróticos da atualidade ganhou continuação, se tornando uma trilogia, que é completa pelos outros dois livros “ Cinquenta Tons mais Escuros e “Cinquenta Tons de Liberdade”. 

Os livros eróticos podem apimentar a relação e ajudar a mulher a explorar sua sexualidade
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Os livros eróticos podem apimentar a relação e ajudar a mulher a explorar sua sexualidade

E foi bem antes disso que Maria* se interessou pelos livros com essa temática: “Gosto desde novinha, quando ainda estava descobrindo o que era sexo e não havia tido nenhuma relação, por volta dos 13 anos”.

Um dos primeiros livros que ela leu com a temática mais erótica foi “Dona Flor e seus Dois Maridos". Ela conta que “insinuava muito sexo na história”.

Fernanda Sousa, enfermeira de 37 anos, também diz que há muito tempo tem interesse pelos romances eróticos de bancas de jornal.

“Depois passei para os mais apimentados. Gosto mais destes com histórias mais explícitas, mas ao mesmo tempo sem ser vulgar”, explica Fernanda sobre seu gosto que tornou-se mais refinado. Ela diz adorar imaginar as cenas quentes enquanto lê.

Filmes eróticos

Assim como muitas histórias em livro que fazem sucesso, a saga dos “Cinquenta Tons”, também virou filme.

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Maria, que é fã da saga e adora o modo como os momentos íntimos dos personagens são relatados nos livros, prefere eles aos filmes eróticos: “Gosto muito de filmes eróticos, mas acho que o livro me faz viajar muito mais”.

Já Lilian Jesus, analista de sistemas de 37 anos, gosta bastante dos filmes e acredita que eles ajudam a inspirar as relações sexuais, “principalmente se tiver um companheiro mente aberta que embarque na fantasia e na proposta do filme”.

Benefícios das histórias

Maria lê histórias eróticas no dia-a-dia e  diz que elas são ótimas também para o auto conhecimento: “A leitura, a princípio, é um momento só meu. Isso me ajuda a me conhecer melhor tanto física quanto emocionalmente. Elas também me ajudam a descobrir e compreender meus desejos, fetiches e preferências no sexo”.

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“As histórias contribuem, mas não são extremamente necessárias”, conta Fernanda que vê os livros como um acessório, e utiliza-os como inspiração, copiando uma cena no sexo com o parceiro: “Eles dão uma apimentada, um toque a mais, que posso usar ou não”.

O que importa é fazer o que está com vontade, seja inspirada em uma história dos livros eróticos ou de filmes, ou apenas com o que passa em sua imaginação. 

*nome fictício de quem não quis se identificar

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