Nos dias de hoje, as mulheres que desejam ser mães depois dos 40, seja por conta da carreira profissional ou qualquer outra razão, podem ter uma gravidez totalmente saudável e bem-sucedida, desde que sejam acompanhadas por profissionais da área médica e cuidem adequadamente de sua saúde.
Levantamento da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) com base nos dados do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DataSus), apontam que a gravidez na maturidade vem crescendo no País. No início dos anos 2000, a parcela de gestantes com 35 anos ou mais ficava na faixa de 9,1%, índice que saltou para 16,5% em 2020.
A atriz Renata Domínguez, mãe da Giulia, é um bom exemplo. "Eu sempre priorizei o trabalho. Entrei na televisão com 12 anos e desde então não parei mais ", comentou durante o podcast Mais Abraços. Ela acreditava que a gravidez viria, mas começou a se preocupar e congelou óvulos aos 38 anos, antes de conhecer o marido, Leandro. Sua história, teve uma reviravolta com a chegada do positivo de forma natural, um tempo depois.
Cada vez mais comum, a jornada dessas mães tem algumas peculiaridades que devem ser observadas para que a gestação na maturidade ocorra de forma tranquila e saudável. Por isso, o projeto Mais Abraços , da Huggies, se debruçou sobre o tema para acolher e dar dicas para mães e pais se sentirem seguros nessa trajetória. Veja a seguir:
1 – Priorizar uma rotina saudável e alimentação balanceada
Mulheres que estejam considerando a possibilidade de tentar engravidar, e que não tenham uma rotina de exercícios e alimentação saudável, devem apostar na melhoria de seus hábitos. Isso inclui a prática de exercícios físicos regularmente, o consumo de bastante água e a adoção de uma dieta balanceada em nutrientes que são fundamentais para aumentar as chances de engravidar. Vale consultar um nutricionista para acompanhar a futura mamãe desde a fase de tentativas.
2 – Entender como está o corpo no momento
Para entender e aumentar as chances de engravidar de forma natural, é possível a tentante recorrer aos testes de ovulação disponíveis em farmácias. Eles medem a quantidade de hormônio do tipo LH que a mulher está produzindo e indicam se ela está no período fértil. Eles são parecidos com os testes de gravidez e mostram o melhor período para intensificar as tentativas. Outra possibilidade é solicitar ao seu médico ou médica um exame para avaliar o hormônio anti-mülleriano, que permite avaliar a reserva ovariana, determinando a quantidade e a saúde dos óvulos.
3 – Dê a atenção à escolha do médico e ao primeiro check-up
Se a mulher está decidida a engravidar, é indicado encontrar um profissional que acompanhe o processo desde as tentativas. Possíveis complicações, a exemplo do diabetes, eclampsia, termofilia ou perda gestacional, que também podem ocorrer em mulher mais jovens, são mais frequentes entre aquelas querem engravidar a partir dos 40. Com um bom acompanhamento médico, o processo pode ser bastante seguro. É indicado procurar por profissionais especializados nessa área, pois o protocolo médico da gravidez tardia possui exames específicos e relevantes que precisam ser realizados pelas futuras mães e que, em uma gestação antes dos 35, não são necessários.
4 - Vou precisar de métodos especiais?
Um dos desafios da gravidez na maturidade é entender a necessidade de algum tratamento para fertilidade ou o uso de métodos de reprodução assistida. De fato, não há uma vasta gama de informações adequadas no campo da reprodução assistida, desinformação que também é presente quando o meio escolhido é a fertilização in vitro. Quem vai determinar essa necessidade é o médico que está acompanhando o processo e que pode ajudar a indicar o tratamento mais adequado, além de outros profissionais especializados.
5 – Priorizar sua saúde mental e aposte no autoconhecimento
Infelizmente, a sociedade ainda traça críticas e pressões às mulheres que tentam engravidar em idade mais avançada. É fundamental reconhecer as armadilhas e cobranças impostas às para não se deixar levar por elas. Além disso, é essencial apostar no autoconhecimento para sentir segurança e cuidar da saúde mental para evitar expectativas irreais. Se o processo começar a causar angústia ou ansiedade, a ajuda de um profissional de saúde mental é muito bem-vinda.
Sobre o tema, a comunicadora Stella Wilderom, mãe da Aurora e do Davi comentou “Onde junta mãe tardia a gente tem história pra contar". Ela é autora do livro “Desculpa, atrasei!”, sobre maternidade na maturidade. "É quase uma função social, para que outras mulheres não passem o mesmo perrengue que eu", disse durante a gravação do podcast.
6 – Entender o papel do homem no processo
As causas da infertilidade são diversas e podem ser tanto femininas, quanto masculinas ou um conjunto de dificuldades das duas partes. A Sociedade Brasileira de Reprodução Assistida (SBRA) estima que cerca de 35% dos casos de infertilidade estão relacionados à mulher e 35% ao homem. Outros 20% do problema envolvem ambos. Por isso, quando se trata de um casal que está tentando, a participação do parceiro é importante no processo. A saúde masculina não pode ser negligenciada e o apoio mútuo é fundamental nessa trajetória que vai fortalecer os futuros pais.
O podcast, que está entrando na terceira temporada, toca sobre assuntos importantes relacionados à parentalidade como a tentativa de engravidar, os diferentes tipos de família que se tornam mães e pais, a chegada do bebê, entre outras questões. É possível conferir todos os episódios em podcast Mais Abraços, que também está no Spotify para Android e IOS.
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