No Brasil, excluindo os tumores de pele não melanoma, o câncer de mama apresenta a maior incidência entre as mulheres de todas as regiões, com taxas mais elevadas nas regiões Sul e Sudeste.
Em 2022, o Instituto Nacional de Câncer (INCA) revelou que para o ano de 2023, estima-se que ocorrerão 73.610 novos casos, resultando em uma taxa ajustada de incidência de 41,89 casos por 100.000 mulheres. Essas taxas de incidência e estimativas de novos casos desempenham um papel fundamental na avaliação da extensão da doença em todo o país e na elaboração de estratégias de intervenção local.
Pensando nisso, desde 2020, o Instituto Natalia Beauty oferece apoio às mulheres que passaram por câncer de mama com a produção de próteses de aréola para doação em hospitais, clínicas, ONGs e pessoas físicas. A proposta é a de oferecer as próteses para pacientes que passaram pela doença e realizaram a mastectomia. Ao longo de três anos, a marca selou parcerias sólidas com hospitais nacionais e internacionais.
As próteses são idênticas às aréolas naturais, incluindo os tubérculos e tons de pele característicos e são aplicadas no seio com uma cola especial. Elas ficam fixas na pele durante 40 dias e oferecem a liberdade para a mulher ir à praia, à piscina, tomar banho e seguir a rotina. Após esse período é só higienizar a prótese com soro fisiológico e aplicar novamente a cola.
Além da ação de doação de prótese, o grupo também oferece, gratuitamente, há 6 anos, a reconstrução da aréola por meio da nanopigmentação. “Diferente da micropigmentação, a nano é semipermanente, não invasiva e consegue reproduzir a aréola por meio da pigmentação superficial da pele”, explica Natalia Martins, fundadora do Natalia Beauty Group. “Durante o procedimento, a profissional cria efeitos e traços específicos que se assemelham ao aspecto natural da mama”.
Para receber a prótese gratuitamente em casa, em qualquer região do Brasil ou fora dele, as mulheres interessadas devem se inscrever no formulário disponível no site do Projeto Flow, disponível nas redes sociais da Natalia, e enviar foto da mama para análise da equipe técnica especializada em prótese e anaplastologia.
“Esta área ainda é pouco explorada na medicina no Brasil, e é capaz de reabilitar o paciente que sofreu desfiguramento, por meio da criação de próteses restaurativas, possibilitando a recuperação funcional e estética da área afetada”, aponta Martins.
Já para as mulheres que optarem pela reconstrução por meio da nanopigmentação, o agendamento pode ser feito pela central de atendimento e deve ser apresentada a autorização médica.
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