Escritora e ensaísta, autora dos romances: Luanda, Lisboa, Paraíso (Companhia das Letras) e A visão das plantas (Todavia), vencedores das edições de 2019 e 2020 do Prêmio Oceanos, Djaimilia Pereira de Almeida é uma das ilustres convidadas da sexta edição do Festival serrote, promovido pelo Instituto Moreira Sales. Ana Mumbuca, quilombola e doutoranda em direitos humanos e cidadania na UnB; Jaqueline Gomes de Jesus, professora de psicologia do Instituto Federal do Rio de Janeiro (IFRJ), a primeira gestora do Sistema de Cotas para Negras e Negros da UnB; e o artista Jonathas de Andrade, também estão entre os convidados.
O evento reunirá escritores, pesquisadores, jornalistas e artistas para apresentações e debates sobre política, cultura e sociedade. Na ocasião, também será lançada a 43ª edição da serrote. Todas as atividades são gratuitas e abertas ao público. A programação começa no dia 14 (sexta-feira), às 20h, com a serrote ao vivo, uma edição especial da revista concebida para o palco, com leituras, música, performances e artes visuais
No dia 15 (sábado), serão realizados três debates. Às 15h, tem início a mesa Instigar a luta, com Ana Mumbuca e Jaqueline Gomes de Jesus. As intelectuais e ativistas debatem os desafios da representatividade no Brasil de 2023, com mediação do jornalista Jefferson Barbosa, coordenador do Perifa Connection. Os desafios da retomada da democracia no Brasil também são abordados pelos três convidados em uma seção especial da nova edição da serrote (saiba mais abaixo).
Na sequência, às 17h, os artistas Andrea Hygino e Jonathas de Andrade compõem a mesa Pensar com imagens. A conversa tem como ponto de partida o ensaio visual, gênero de difícil definição e ainda pouco difundido no Brasil. A mediação será de Daniel Trench, editor de arte da serrote.
Para finalizar, às 19h, Djaimilia Pereira de Almeida, um dos principais nomes da literatura contemporânea em língua portuguesa, participa de uma conversa com o público, com mediação da jornalista Adriana Ferreira Silva. Nascida em Angola e radicada em Portugal desde criança, a escritora revê sua trajetória e fala sobre sua obra, que transita entre a ficção e o ensaio, abordando temas como racismo, colonialismo e pertencimento. A autora participa também da nova edição da serrote, que traz uma conversa entre ela e a tradutora Stephanie Borges.
Serviço
Festival serrote | conversas para abrir cabeças
14 e 15 de abril
Cineteatro do IMS Paulista
Avenida Paulista, 2424