“Só Juntos - Dá pra mudar. É só começar” estreia no dia 5 de dezembro, Dia Internacional do Voluntariado
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“Só Juntos - Dá pra mudar. É só começar” estreia no dia 5 de dezembro, Dia Internacional do Voluntariado


Ao longo dos seus 26 anos de atuação, só as ações promovidas pela ONG Parceiros Voluntários (PV) já mobilizaram mais de 650mil pessoas, qualificaram mais de 21 mil lideranças sociais e beneficiaram mais de 8,6 milhões de pessoas em todo o Brasil. Esses números dão uma pequena dimensão da importância do voluntariado para a transformação social no país e, mais do que números, eles carregam histórias dignas de cinema.

É justamente para contar algumas dessas histórias e incentivar a responsabilidade social individual que a PV lança no dia 8 de março, o documentário Só Juntos - Dá pra mudar. É só começar”, no auditório de Tozzini Freire Advogados , em São Paulo.

O longa-metragem apresenta a história de três lideranças de Organizações da Sociedade Civil e o roteiro foi formatado durante o processo de filmagem, conforme a equipe de produção acompanhava a rotina das personagens. Conforme o presidente do Conselho de Administração da Parceiros Voluntários, Daniel Santoro, há milhares de histórias de voluntariado que merecem ser destacadas. “Não foi fácil selecionar quem entraria nesta produção. Buscamos pessoas que representam diferentes perfis e comunidades e que já haviam interagido com a PV de alguma forma”, disse.

O superintendente da PV, José Alfredo Nahas disse ainda que “desejamos que, com o documentário, outras pessoas também despertem para o voluntariado. Afinal, só juntos podemos ter um mundo melhor”, acrescentou.

Conforme o diretor do filme, Juliano Ambrosini, o documentário foi gravado por uma pequena equipe que foi a campo e acompanhou cada personagem por uma semana. “Fizemos em formato de um diário de campo e foram registradas todas as etapas do programa. Trabalhamos com uma narrativa mais atraente e intimista para alcançarmos o que desejamos: aproximar o telespectador das nossas personagens. Nesse sentido, recorremos às técnicas das duas grandes escolas do documentário: o cinema direto e o cinema verdade”, explicou.

O documentário foi viabilizado pelo Ministério do Turismo / Secretaria Especial de Cultura, Gerdau e Brinks. Após a estreia, o filme será exibido nas comunidades que foram retratadas e ficará disponível no youtube Só Juntos – O filme. Saiba mais pelo instagram @sojuntosofilme.

As personagens

Gilma – Mãe da Camila, que foi assassinada aos 16 anos em Osasco/SP, Gilma fundou uma associação que leva o nome da filha e atua na promoção de direitos sociais por meio da Cultura de Paz. Após o ocorrido, Gilma, que participava ativamente da Comunidade Nossa Senhora das Graças, voltou a estudar e formou-se em Serviço Social. Já assistente Social em 2003 foi em direção ao sonho de organizar uma ONG para atuar na prevenção da violência e valorização da vida.

Henrique – Neto de Marli Medeiros, liderança feminina na Vila Pinto, Henrique literalmente cresceu dentro do Centro de Educação Ambiental (CEA), uma ONG que compreende o Centro de Triagem da Vila Pinto, o Centro Cultural Marli Medeiros e a Escola Vovó Belinha, localizados no bairro Bom Jesus em Porto Alegre/RS. Assim como a avó, ele acredita na geração de renda a partir da reciclagem e como oportunidade de emancipação, especialmente de mulheres.

Júlia - Psicóloga carioca, Júlia cresceu no Leblon, de onde via, pela janela da sua casa, as comunidades do Cantagalo, Pavão- Pavãozinho, na Zona Sul do Rio de Janeiro. Foi lá na Rede Postinho, uma OSC que promove saúde por meio de atendimento interdisciplinar e da orientação de medidas preventivas às mulheres, que ela encontrou a oportunidade de fazer o trabalho voluntário que acredita tanto – e mais do que isso, se encontrou a ponto de se sentir parte da comunidade.

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